NABAL


Passaram 10 anos, os suficientes para o agrónomo transformar a melhor equipa de assistência técnica do país, numa "xafarica" de garagem em Torres!

A ultima "purificação" do "nabal" deitou porta fora um dos últimos do CAC, o tal centro de assistência que tinha o péssimo hábito de ficar em primeiro no ranking e de mandar os "alvercas" para o fim da lista.

Podia ao menos, quanto mais não fosse em nome dos bons momentos extra profissionais, ter tido uma abordagem final correta, mas pelos visto foi bem pior que a formal dos RH. Como dizia um certo treinador de futebol "um cretino, será sempre um cretino".

Tal como prometi, continuo a andar por aí, a falar com os poucos, mas bons amigos que ficaram, lamentando que os que continuam na "xafarica" não se tenham conseguido livrar dos incompetentes, pois essa seria a única forma de crescer.

Tenho feito agricultura, mas não semeio nabos, estudei redes, divirto-me no laboratório de robótica de um amigo e continuo a reclamar e a tentar mudar um pouco o mundo para melhor. E também já fui vacinado, pelo que será mais difícil ser apanhado pelo "bicho"!

E continuo, claro com este mau feitio. Dizem que acrescenta anos de vida!

De quarentena...


http://estadsitio.blogspot.com/

NOVOS IATOLÁ’S


São conhecidas notícias que indiciam a interferência da rede social Facebook nas eleições de vários países.

Recentemente a Comissão Nacional de Eleições acusou a organização de Mark Elliot Zuckerberg de fazer ” tábua rasa da lei portuguesa “. ( https://observador.pt/2019/09/12/comissao-nacional-de-eleicoes-acusa-facebook-de-falta-de-vontade-em-cumprir-lei/ )

Antes das eleições de Outubro passado criei naquela rede social um grupo chamado “GRUPO de PORTUGAL PRECISA”, um grupo de apoiantes da candidatura de Rui Rio a Primeiro Ministro, que conta neste momento com mil membros.

Há cerca de duas semanas, sem nenhuma explicação, a minha conta foi desativada pelo Facebook, desaparecendo da rede todas as minhas publicações.

Depois de várias tentavivas frustradas hoje lá consegui ter uma resposta do suporte do Facebook:
Olá Americo,

Determinámos que não és elegível para utilizar o Facebook. Para saberes mais sobre as políticas do Facebook, consulta a Declaração de Direitos e Responsabilidades do Facebook:

https://www.facebook.com/legal/terms/?ref=cr

Infelizmente, por motivos de segurança, não podemos fornecer informações adicionais sobre o motivo da desativação da tua conta. Agradecemos a tua compreensão, uma vez que esta decisão é definitiva.
  
Cumprimentos,

Harry"

Ficou célebre a frase de Jorge Coelho “Quem se mete com o PS leva!”.
Quem está por trás do Facebook Portugal?

Publicado em: https://www.insonias.pt/novos-iatolas/amp/

LIXO DE GENTE


De volta ao nosso espaço mais uma vez para gritar bem alto a minha indignação, esperando que também desta vez os destinatários fiquem muito zangados porque não conseguirão ficar mais do que eu.

Desta vez a indignação prende-se com a dispensa de mais um elemento da minha ex-equipa. E porquê só agora a indignação se já foram dispensados quase todos e alguns até acham que colaborei com a dispensa?

Muito simplesmente porque quem vai trabalhar no dia seguinte a ter sido sujeito a um tratamento de quimioterapia não precisa de nada, apenas RESPEITO, e respeito foi o que os que ocupam o lugar de Duarte Viana não tiveram por ele como nunca tiveram por ninguém.

Para este tipo pequenino de gente, os únicos valores que contam são o combustível no Volvo/BMW (qual é mesmo agora?) e os milhares de euros na conta no fim de cada mês.

Esta indignação ganha mais sentido, quando se verifica que aquela equipa,  a equipa de Coimbra, a que lhes dava banhada sobre banhada nos ranking's (lembram?) ainda não morreu e o Aires provou que líder que é líder não abandona a sua equipa mesmo quando ela já deixou de o ser!

Resta acrescentar que a ignorância e a frustração não há quimioterapia que atenue, que o mundo não acaba hoje e até o ferro quando apanha ferrugem nem a tinta lhe pega.

Delito de opinião


...E passou mais um ano! Será que ainda tenho leitores?
As estatísticas dizem que sim....vamos ver!

Caros leitores, caros amigos!

Há assuntos que não podemos silenciar sob pena de violentarmos a nossa consciência.

Demorei algum tempo a decidir publicar a "estória"  porque na verdade há coisas e pessoas que quanto mais se mexe mais mal elas cheiram. Também por isso não me vou alongar nos comentários deixando a cada um de vós as conclusões.

Este foi o texto que enviei ao departamento da Qualidade de um fornecedor de serviços da SIBS, e não, não é nenhum dos suspeitos do costume:

Exmos Senhores:
Os recursos humanos são, nas empresas de sucesso, a matéria prima, a pedra de toque, a chave do sucesso, e devem por isso ser tratados no mínimo com respeito e humanidade. Depois do que me aconteceu, não podia deixar de dizer qualquer coisa, nem que seja por respeito próprio.

Há cerca de um mês recebi, através do Linkedin, da Sra. --------, a seguinte mensagem: "
boa tarde. Tenho uma oportunidade para si em ATM. Envie o seu CV para ---@----. Obrigada".
Enviei o meu CV conforme solicitado e poucos minutos depois fui contactado telefonicamente por alguém da ****, que não fixei o nome, mas que atende no telemóvel nº 96.......... Fez algumas perguntas, sobre o meu currículo e sobre a minha experiência profissional e ficou de me contactar mais tarde, depois de analisar as candidaturas.
Dias mais tarde voltou a contactar-me, dizendo que tinha uma proposta de trabalho para mim, que a ****, a troco do meu trabalho, que seria reparação de ATM's na zona de Coimbra, me oferecia ****€/mês, carro, PC, telemóvel e seguro de saúde. Apesar de quando reparava ATM's me pagarem mais do dobro deste valor, sei que, tendo em conta os valores do mercado actual, esta proposta era aceitável, ainda para mais, estando eu na situação de reformado, disponível para trabalhar e não à procura de um emprego, aceitei.
Disse-se muito contente por poder oferecer-me esta oportunidade de voltar a trabalhar, que ia mandar-me a proposta por escrito para eu assinar, que se tivesse alguma duvida a contactasse. Perguntei qual iria ser exactamente o meu trabalho, se só havia “O*****” para reparar...Teve alguma dificuldade em responder, e disse que se calhar era melhor por-me a falar com outra pessoa, ao que retorqui: - “ sim , se calhar fica bem uma conversa inicial com o meu futuro superior hierárquico”. Ok, já lhe ligo, respondeu.
Era uma sexta feira à tarde e não votou a ligar. Na segunda seguinte ligou-me o Sr. -----------, que começou por dizer-me, que tinha à frente o meu currículo, mas que devia estar incompleto, pois os RH não lhe deviam ter mandado as folhas todas, mas que não era exactamente de mim que andava à procura. Que queria alguém que conhecesse bem as “O******”. Ora eu, desde o primeiro contacto sempre deixei bem claro que a minha experiência de 20 anos era com Atm's Papelaco/Delarue/Talaris e que da D****** apenas conhecia os modelos mais antigos que tinham passado pelo Centro de reparações da Talaris, para 'refurbishing'. Frisei ainda, durante a curta entrevista telefónica, que dada a minha experiência profissional, D****** ou N*** era apenas mais um novo modelo, que com um mínimo de formação/informação estaria apto a reparar. Perguntei ainda qual era afinal a minha posição no meio disto tudo, foi-me respondido que era assunto dos RH.

RH que até hoje não voltaram a contactar-me, apesar de dois dias depois eu ter tentado falar com a Sra do 96…. Disse-me que não podia falar porque estava a conduzir, que quando chegasse à empresa me devolvia a chamada. Espero sinceramente não tenha tido nenhum acidente.

Porque acho estranha esta forma de actuar, 
sobretudo numa companhia da dimensão da ****, e porque não é de todo o meu feitio "comer e calar", fica o meu pedido de uma explicação que acho mereço até porque para alem do mais, o primeiro contacto foi vosso.
Inteiramente disponível para esclarecer algo que tenha ficado menos claro,
Respeitosos cumprimentos,
Atenciosamente,

Da responsável do dito departamento veio a resposta:


Exmo Senhor Américo Coutinho,

No seguimento do registo do processo em referência, foram verificadas as circunstancias subjacentes à insatisfação reportada, junto dos intervenientes e responsáveis das áreas em questão. Esta situação preocupou-nos sobejamente e, independentemente dos motivos que poderão explicar/justificar o sucedido, gostaríamos desde já de apresentar as nossas sinceras desculpas.

De acordo com a informação apurada internamente, V/Exa. foi contactado telefonicamente para apresentar condições de admissão, tendo-se mostrado recetivo às mesmas. Após a sua solicitação de informação mais detalhada sobre as funções em concreto, o processo foi encaminhado para a área técnica respetiva, mas foi entretanto anulado, por demandas externas, sem se ter garantido a comunicação interna dessa anulação, bem como a comunicação a V/Exa..

Sem pretender culpabilizar nem declinar a responsabilidade que nos possa caber, gostaríamos apenas de salientar que se tratou de um processo com um caráter de exceção, de difícil gestão, dado os timings de resposta perante as exigências técnicas e geográficas imposta pelo nosso Cliente. Internamente, tal como referido, a situação foi encaminhada e analisada superiormente, com vista a definir e implementar as ações corretivas que se considerarem adequadas, por forma a minimizar a possibilidade de ocorrência de situações similares.

Agradecendo desde já a atenção dispensada, e esperando a melhor compreensão por parte de V/Exa. relativamente ao exposto, apresentamos a nossa total disponibilidade no esclarecimento de qualquer questão adicional que Julgue necessário colocar.

Subscrevemos os nossos melhores cumprimentos,

Atentamente,


Agradeci a resposta aceitando as desculpas, mas quem me conhece sabe que não ia engolir isto sem consequências. E não é preciso pensar muito nem ser muito perspicaz para chegar à conclusão que as referidas "demandas externas" só podiam ter partido de uma certa "tia", a mesma que reclamava do preço de uma fechadura que não era a sibs a pagar.

Por isso seguiu o seguinte mail:

Cara Dra:

Considero não estar a cometer nenhuma injustiça ao pensar que nas "demandas externas" referidas pela Dra **** **** há dedo da Dra. ***** *****.

Mesmo que esteja redondamente enganado, também a injustiça não será muita, pois deveria ser sua obrigação, como responsável, garantir que estas coisas feias jamais partissem do Edifício da Bolsa, e já não foi a primeira vez, pois "demandas" semelhantes foram feitas junto do eng. Manuel Costa da "DIUS", quando, na sequência dos resultados do ultimo concurso sugeriu a minha contratação.

Coisas feias, ainda por cima extremamente injustas, pois, apesar de tudo, continuo com a camisola do "Melhor Multibanco do Mundo" vestida, ao ponto da minha "aula" na Formação de Formadores ter sido a explicação das razões do sucesso do Multibanco, que, ao contrario das expectativas da formadora, entusiasmou a classe.

A mesma camisola que eu e a minha equipa vestimos, por exemplo, quando foi preciso "fazer nascer" a "Rede Multicom", mesmo quando isso obrigou a longos serões, como os que aconteceram com os srs. eng. Luis Menas, Francisco Brazão ou Paulo Ferreira. 
Nessa altura éramos respeitados, mas não existe nenhuma razão objectiva para passarmos a merecer menos respeito, a não ser a fraca memória de quem subiu na vida profissional, por competência e trabalho árduo, certamente, mas também com a ajuda do nosso esforço e dedicação.

Por ultimo quero dizer-lhe que estou disponível para lhe explicar olhos nos olhos, como fazem as pessoas honestas, onde e quando quiser, porque considero, e é apenas a minha opinião, vale o que vale, que a maior responsabilidade da onda de assaltos às ATMS, cabe às politicas da Direcção da SIBS, e quando sobre isso escrevi, tratou-se, em vez de um ataque, de uma critica construtiva que vos deveria ter levado a reflectir, em vez de retaliar.

Espero por ultimo não fique excessivamente zangada com esta mensagem mas se conhecesse o Américo Coutinho deveria saber que ele nunca dá facadas nas costas, encara os problemas de frente, por vezes com cara de mau, mas com um enorme coração.

Desejo-lhe as maiores felicidades profissionais e pessoais,

Respeitosos cumprimentos,


A resposta chegou no dia seguinte, na forma de um telefonema arrogante e insultuoso, referindo nomeadamente que eu era um tipo de comportamento suspeito!!!

Deve ser o mesmo comportamento que lhe fez abrir a boca para referir aos meus superiores hierárquicos a minha competência profissional a reparar ATM's.    ....e não eram suspeitas, nem sequer virtuais!!!!  Eram bem reais; tinham apenas uma avaria que precisava ser reparada.

O melhor MULTIBANCO do mundo

Portugal é o único país do mundo onde o cartão multibanco é o segundo na carteira dos cidadãos logo a seguir ao cartão de identidade. Ocupa também o primeiro lugar entre os países europeus no numero de equipamentos per capita.
Em 2014, os Caixas Automáticos e os Terminais de Pagamento Automático da Rede MULTIBANCO realizaram mais de 1.675 milhões de operações num total de cerca de 90 mil milhões de euros.
Também em 2014, foi ultrapassado por duas vezes o recorde mensal de operações na Rede MULTIBANCO registado em Dezembro de 2011 de 195 milhões: primeiro em Julho com 198 milhões e depois em Dezembro com mais de 200 milhões.
Os cerca de 266 mil equipamentos processaram mais de 781 milhões de operações, num valor de cerca de 32 mil milhões de euros.
Somos também pioneiros e únicos no pagamento automático de portagens em todas as saídas de todas as autoestradas nacionais, situação só possível pela “ligação” do identificador ao cartão multibanco. Estão ainda associados ao multibanco serviços essenciais ao desenvolvimento do comercio electrónico, tais como o MBNET, serviço que permite a criação online de um cartão de credito virtual ou mais recentemente a MBWAY, solução que permite efectuar compras e pagamentos através de um smartphone ou tablet. A possibilidade de numa ATM ou num smartphone, comprar e pagar, bilhete de comboio, no cinema ou na Rede Expresso, com marcação de lugar, deixa quem nos visita boquiaberto.
Todo este sucesso tem um nome: – Sibs – Sociedade interbancária de serviços. Na verdade a sibs, sociedade de todos os bancos a operar em Portugal, é responsável pela gestão e desenvolvimento da rede multibanco, para alem de outros serviços como por exemplo a compensação de cheques que consiste no acerto de contas entre os bancos, referente aos cheques depositados em estabelecimentos diferentes dos sacados.
O segredo do sucesso reside na universalidade do cartão, isto é, ser possível utilizar o cartão em qualquer terminal da rede, independente do banco emissor do cartão ou do banco proprietário do terminal de pagamento. Suportado também pela extrema segurança do sistema, alicerçada numa rede de telecomunicações dedicada e na encriptação dos dados por complexos algoritmos.
O multibanco alterou para melhor a nossa relação com os bancos e hoje é impensável voltar às notas e cheques como únicas formas de pagamento.
Todos os casos de sucesso têm o seu lado negro e o do Multibanco são os assaltos às maquinas instaladas em locais menos protegidos. Estranhamente, ou talvez não, uma boa quota de responsabilidade do aumento exponencial dos assaltos é dos que criaram este sucesso. Se há área onde o “segredo é a alma do negócio” e onde as poupanças podem sair muito caras, é a da segurança.
A rede multibanco tem 30 anos de vida e nos primeiros 15 anos não houve assaltos. Até ao início do século o único vandalismo que obrigou à substituição total do equipamento foi uma ATM incendiada em Guimarães e que não teve a ver com tentativa de assalto, mas foi atribuído a “guerras” politicas com a vizinha Vizela. Nos 10 anos seguintes chegou-se a uma média anual de quase 1 assalto por dia.
Que aconteceu no inicio do século? Que mudou que possa explicar isto?
A assistência técnica era garantida pelos 2 fabricantes com maquinas instaladas, a portuguesaPapelaco e a americana Diebold, sendo o abastecimento das maquinas com dinheiro garantido pelas empresas de transportes de valores, Securitas e Prosegur, todas elas há bastante tempo implantadas no mercado e com quadros de pessoal fixos e especializados.
A nível de assistência técnica as avarias comunicadas automaticamente pelo equipamento para a rede, ou pelos responsáveis pelo carregamento/operação eram resolvidas nas 4 horas seguintes, o que permitia “uptimes” acima dos 98%.
As mudanças na gestão dos bancos a operar em Portugal teve influencia direta nas politicas da sibsque por um lado começou a achar que pagava um preço demasiado elevado pela manutenção da rede e por outro, alguns bancos viram no transporte de valores uma oportunidade de negócio. Para ajudar à “festa” a portuguesa Papelaco foi vendida aos ingleses da DeLaRue.
A par da criação de uma nova empresa de transportes de valores, que passou a concorrer com as outras duas com preços que não permitiam manter a qualidade do serviço, foi decidido abrir a assistência técnica a não fabricantes e também aí os preços arrasaram. O que se devia ter pensado é que não há milagres e quando se entrou naquela sala para leiloar o serviço de assistência ao parque de ATM’s estava também em praça a imagem e a credibilidade do melhor multibanco do mundo.
Substituir técnicos com vários anos de experiência, por gente contratada ao mês a empresas de trabalho temporário, ou fazer carregamentos/reparações no átrio de zonas comerciais durante as horas de expediente em maquinas que distribuem notas não lembraria a quem pensa segurança com o mínimo de profissionalismo e bom senso, mas lembrou a quem só olhou para o valor da factura mensal paga por estes serviços. O “segredo” de onde estavam as notas, quantas, como saiam ou quem as carregava passou assim de um numero muito restrito de pessoas, profundamente integradas no sistema pois dele dependia a sua vida profissional, para o quase domínio publico.
Hoje a sibs paga menos de metade do que já pagou pela assistência da rede, mas parece óbvio que se se fizerem as contas do deve e do haver, que só não foram mais gravosas porque o monopólio dasibs lhe permite imputar aos utilizadores do sistema os custo dos seus erros, o saldo não é de todo positivo, até porque num sector tão sensível a imagem não tem preço.
As correcções que se impõem não serão fáceis, pensei no regresso à politica dos prestadores de referência e na criação da figura de técnico certificado, a exemplo da Cisco ou Microsoft, por forma a estancar a rotatividade do quadro de pessoal dos prestadores de serviço.
sibs é uma grande companhia, constituída por excelentes profissionais com elevado know how que por certo encontrarão a forma e o caminho de manter o Multibanco português como uma referencia mundial de qualidade e inovação.

(Publicado em 1ª mão no espaço livre de opinião INSONIAS de que sou um dos fundadores)

Nostalgia


Há 4 anos atrás ao despedir-me da minha vida activa escrevia:

Tudo tem um fim! Vinte e um anos....uma vida.....a Talaris NÃO tem mais encanto na hora da despedida!!!!

Três desejos para quem fica:

 - Aos amigos (poucos):          

                        - Há amizade para além da Talaris!

 - Aos incompetentes (a quem o meu "mau feitio" sempre tanto incomodou):

                        - Que se cumpra o provérbio: - "Depois de mim virá quem bom me fará!"

 - Aos outros (a maioria):

                        - Que Deus vos dê bons amigos e vos livre rapidamente dos incompetentes!

Vou andar por aí!

4 anos é muito tempo e em 4 anos perde-se e ganha-se, confirma-se ou não muitas coisas.

Hoje posso dizer, até porque me aproximo vertiginosamente daquela etiqueta terrível de "sexagenário", que perdi a esperança de voltar a ter uma vida activa de 10 horas diárias de stress e adrenalina como a que me fazia sentir vivo.

Ganhei mais conhecimentos, (aprendemos até morrer) mas sobretudo ganhei a paciência para passar os dias tentando matar o tempo e procurando formas de manter a lucidez e a saúde física e mental. É a alternativa que me resta num país, onde se pagam 500 euros a um engenheiro, e onde apesar da conversa fiada dos políticos, tudo continua tristemente parado.

Sobre os desejos de então, os amigos continuam em contacto, bebemos uns copos ou simplesmente trocamos um telefonema ou uma mensagem no "Face" se a distância não permite outra coisa.

Os incompetentes, excluindo os "cozinheiros" de estatísticas de um desempenho de faz de conta, foram finalmente dispensados, levando lamentavelmente atrás, outros(as) que de todo não mereciam; mas quem disse que a vida é justa?

Os outros (a maioria cada vez mais pequena) lá continuam sofrendo a duras penas, quando se aproxima um novo concurso que poderá trazer as consequências já conhecidas, até porque quando se manda alguém de Lisboa à ilha do Corvo reparar uma máquina, demonstra-se à evidencia que se mantém igual a capacidade de gestão e negociação.  A dor de estômago, natural em quem conhece estes dislates e vê aproximar o dia da avaliação pelo cliente, foi coisa de que também me livrei, e de que aliás não sinto saudades.

Foi muito giro saber que este meu cantinho, com quase 15 mil visualizações incomodou muita gente, e não só aqueles que tinham duvidas onde seriam colocados no mail de despedida (acho que já não as têm), mas também (e esta tive conhecimento recente e deixa-me vaidoso) daqueles que desistiram de apostar na qualidade do melhor multibanco do mundo, mascarada agora em estatísticas  cozinhadas para manter o "status quo". Quando incomodamos significa que temos razão; e percebo que a minha mensagem intitulada "segurança" tenha deixado alguns a engolir em seco, mas sabem muito bem que dei o melhor de mim, apesar do contributo ser insignificante, para ajudar a construir o melhor sistema Multibanco do mundo, e dói quando passo por uma velhinha Papelaco, de cara suja, parada, com erros ou sem dinheiro. Mais ainda quando a reconheço na TV no meio dos destroços de mais um assalto.

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