Reclamar é viver

Este final de ano trouxe do reino de Mercúrio notícias divertidas. Uma foi de que, apesar do sangramento não ter ficado pelos do costume e ter chegado às alturas, o bendito do saco dos eventos continuou a ter o suficiente para mais um hipócrita jantar de Natal. Na sequência foi muito divertido, porque previsível,   apreciar a tia Miriam a presentear-nos com uma exibição patética de "escova e graxa" em pleno FB. No dia em que chegar a vez de lhe pagarem com um valente pontapé no traseiro, como têm feito a todos, talvez perceba, apesar de nestas coisas às vezes armar em lerda, que ficar sistematicamente do lado errado, só lhe valeu ficar na "foto" como uma figurinha ridícula.  

A saga com o IEFP teve mais uns capítulos dos quais, e cumprindo o verdadeiro objectivo deste blogue, vos quero ir dando conta. Começou com mais uma comunicação ao ministro Álvaro (como gosta de ser tratado):


Caro Álvaro.

As esperanças que fecharam a minha última comunicação de Maio pp revelaram-se infundadas, pois passou o verão e quase todo o outono sem que voltasse a ter notícias do IEFP, exceção para um telefonema da secretária do Sr. Diretor do IEFP que queria saber qual era o meu centro de emprego e quem tinha sido o malcriado que me atendera.
Soube, deveria ter ido investigar, mas ficou-se por aí, pois não chegou nenhum feedback nem o conveniente pedido de desculpas.
Como já tinha referido, apesar do discurso oficial do IEFP ir em sentido contrário, o pior inimigo do desempregado é a inatividade, o sentimento de inutilidade, por isso, e perante o silêncio do IEFP, matriculei-me, paguei propinas e comecei a frequentar o curso de especialização tecnológica (CET) de Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos, no ISEC (Politécnico). São 1440 horas de formação das quais 600 em contexto de trabalho que conferem Certificado de Aptidão Profissional de Nível de Qualificação V e acesso a certificação CCNA.
Eis senão quando chega uma carta do IEFP a convocar-me para uma ação deformação de 75 horas em horário pós-laboral (!?) coincidente com o do curso que estava a frequentar. Esta formação levou 5 meses a preparar, pois foi anunciada em Maio o que para uma formação de 75 horas é obra!
Só produtividade, e como foi tão rápida recebi a convocatória sexta-feira à noite para a formação começar na segunda. Por carta apesar de no princípio do ano o IEFP ter prometido ao Senhor Provedor de Justiça estar a criar condições para passar a convocar as pessoas por mail. Mais rápido, mais seguro, MUITO mais barato e amigo do ambiente.
A primeira coisa que nos dizem no IEFP é, que devemos ser pró-ativos na procura de emprego/formação e não estar à espera que o IEFP nos resolva o problema. Pelo menos são honestos!
Nesta perspectiva deveriam louvar e facilitar a vida de quem, perante a demora de uma formação de 75 horas, procurou, encontrou e decidiu pagar propinas de uma formação de 1440 horas sendo 600 em contexto de trabalho.
Perante a situação dirigi-me ao IEFP onde a responsável pela formação, Sra. Teresa Duraes, é importante demais para receber qualquer um! Recebeu o recado de quem me atendeu e mandou outro recado:- pode desistir do programa "Vida ativa", nome pomposo da dita formação de 75 horas, e sujeitar-se às consequências! Isto apesar de ter demonstrado a impossibilidade, por coincidência de horários, de frequentar a formação, exibindo inscrição no curso e quando o bom senso diria que o que deveria ser feito era dar-me prioridade na frequência da ação que tinha escolhido, logo que o horário o permitisse.
Perante a minha cara, sugeriram a alternativa de ir ao "menu" e escolher outra formação, em horário laboral. Lá escolhi mais uma dose de inglês; mas retive a filosofia do funcionário publico: - O mais pró-ativo é o mais "lixado". Sim porque por estranho que pareça, formação no IEFP é castigo e ninguém me mandou não ter paciência para estar quietinho em casa! Ou levas com a "dose" ou sujeitas-te às consequências! Haja Deus!
Demorou pouco a chegar a nova ação que apesar de me impedir de almoçar às segundas e quartas, estou a frequentar com afinco, apesar da tortura física e psicológica a que todos os dias estamos sujeitos.
Começa logo por uma ação de aprendizagem da língua inglesa sem pré-requisitos, que junta pessoas com 3 anos de formação em inglês, com pessoas que da língua de sua majestade não conhecem uma palavra.
Depois o nome da ação “Língua inglesa-Informações sobre a vida quotidiana, compras e serviços e locais de interesse turístico”, para desempregados, quase todos com dificuldades económicas, só pode ser encarado como um exercício de puro humor negro.
Em Maio fomos informados que a frequência da ação não dispensava da medida de coação da apresentação quinzenal; mas quando nos fomos “apresentar” alguém nos tinha colocado na situação nível 5 o que impedia o registo e nova marcação. Confrontados técnicos do IEFP e o responsável pela ação Sr. Mário Cação, as informações são contraditórias, uns dizem que estamos dispensados, outro diz que o “sistema” diz que não! Divertido se não desgastasse.
O IEFP vai pagar-nos cerca de 50€ de subsídio de alimentação pelos 13 dias da ação e para isso pediu-nos o NIB. Não convocam por mail; mas a única forma de pagar é através de transferência bancária!
A indicação do NIB com a nossa assinatura, como acontece por exemplo nas finanças para pagar o reembolso do IRS, não é suficiente! Exigem um papel do banco em que figure o nome do formando, que não pode ser manuscrito, e o respetivo NIB! Como por exemplo na CGD, nem o talão multibanco, nem a caixa direta na net imprimem o nome dos titulares da conta, obrigaram à deslocação a uma agência para obter o bendito papel! Mais caricato, quem não tiver conta bancária ou usar a conta da mulher é obrigado a abrir uma conta para o que fornecem uma declaração, que permite abrir a dita conta sem custos. Não sei como se levanta depois o dinheiro sem custos, mas isso também não importa nada.
Mais, o IEFP, pode também pagar um subsídio de transporte, a quem usar os transportes públicos, ou a quem deles não disponha, de uma quantia que é igual para quem viva a 11 ou a 50 km, e da inexistência ou impossibilidade de uso destes transportes, por incompatibilidade de horários, disso fizer prova através de atestado passado pela Junta de Freguesia, que terá que indicar a distancia da residência ao Centro de formação (o IEFP não conhece mas a Junta tem que conhecer o google maps), e pelo qual a Junta, neste caso, cobra mais de 10% do dito subsídio.
Este atestado, que por certo indicará a morada do requerente, não é suficiente e ainda é necessário juntar um comprovativo de morada, que pode ser, pasme-se, a carta enviada pelo IEFP a convocar a ação!!!!
A formadora não pode imprimir tudo o que desejava distribuir pelos formandos, por restrição no uso de fotocópias, mas foi distribuída por todos uma PEN Drive de 8 GB, cujo preço de mercado é equivalente a uma caixa de 5 resmas de papel (2.500 folhas A4)! Esta PEN foi entregue mesmo a quem declarou não ter acesso a computador!
Foram distribuídos desdobráveis e pedido para assinar o contrato, também, ele apresentado em pretensa forma de livro, em que só a pagina 3 estava no sitio correto, sendo que a 1 estava impressa no lugar da 4, a 2 no da 1 e a 4 no lugar da 2, o que num Centro que dá formação do Office deixa muito a desejar.
Confrontado com a situação o Sr. Mário Cação disse não ter tempo para fazer formação, na linha da diretora que em tempos me respondeu que não convocava as pessoas por mail por falta de pessoal!
O que acontece, caro Álvaro é que também no seu ministério há pessoas demais a ocupar lugares, sem terem competências para tal.
Se a tudo isto juntarmos que a ação, em sessões de 4 horas, foi marcada para uma sala gélida sem aquecimento, num edifício abandonado, sem que, num raio de 500 metros, haja local onde tomar um café ou beber um copo de água, temos que concluir que Vale e Azevedo tem melhores condições na prisão!
Cumprido o dever de consciência a que me propus de lhe fornecer todos os dados e opiniões de que disponho e que possam de alguma forma contribuir para uma mudança em que continuo a acreditar, resta-me enviar-lhe um abraço de simpatia e consideração.
Atenciosamente,
Américo Coutinho

A resposta chegou do presidente do Conselho Directivo do IEFP, que acabou por não ficar sem contra resposta (cópia de mail que deve ser lida, mensagem a mensagem começando por baixo):

Exmo. Sr. Américo Coutinho,

Percebi e tomei boa nota das comunicações que dirigiu ao Senhor Ministro.
A informação sobre o Caixa Direta é exatamente só isso, uma informação.
Procuraremos que não tenha razão relativamente ao juízo que faz a respeito do IEFP, que respeito.
Os melhores cumprimentos,

Octávio Oliveira
Presidente do Conselho Diretivo
Conselho Diretivo

Rua de Xabregas, 52 - 1949-003 Lisboa - Portugal
Tel: +351 218 614 400
Fax: +351 218 614 601 (ext:662740)
Ext: 662740

E-mail: octavio.oliveira@iefp.pt



IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.
http://www.iefp.pt



De: Americo Coutinho [mailto:accoutinho@clix.pt]
Enviada: quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012 19:28
Para: Octávio Oliveira
Cc: gabinete.ministro@mee.gov.pt
Assunto: RE: IEFP (2)

Exmo. Senhor Presidente

É verdade e obrigado pela informação; mas para quem leu e entendeu a minha reclamação relativamente a este assunto, o problema não está  no onde conseguir o documento exigido, o problema está na insensatez da exigência de que o documento tenha impresso o nome do formando. Que tem o IEFP a ver que eu mande depositar o subsidio de alimentação na minha conta, na do meu pai, da minha mulher ou na de um sem abrigo? Porquê tal exigência se a mesma não é feita, por exemplo, pelo Ministério das Finanças para depositar o retorno do IRS? Será outro país?
A titulo elucidativo, informo que, no meu caso, a preciosa informação não resolvia, porque,  sendo mesmo casado com a minha mulher, apenas temos uma conta solidária, em que, por acaso, ela é o primeiro titular, logo só o nome dela aparece no referido PDF.
Resta-me acrescentar que, como é facilmente constatável, o único intuito das minhas comunicações ao Senhor Ministro da Economia, que especialmente prezo, vão no sentido de o ajudar a melhorar os serviços sob  sua alçada, apesar de relativamente ao IEFP, a avaliar pela minha experiência, tema seja tarefa impossível.

Com os meus Cumprimentos,

Américo Coutinho

De: Octávio Oliveira [mailto:octavio.oliveira@iefp.pt]
Enviada: quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012 17:51
Para: accoutinho@clix.pt
Assunto: IEFP (2)
Importância: Alta

Exmo. Sr. Américo Coutinho,

Na senda da comunicação anterior, como resultado pela apreciação dos serviços da última mensagem, permita que refira, a título informativo, a possibilidade de impressão do NIB e nome do titular através do serviço Caixa Direta, da CGD, ao gerar o pdf associado à informação.
Mc,

Octávio Oliveira
Presidente do Conselho Diretivo
Conselho Diretivo

Rua de Xabregas, 52 - 1949-003 Lisboa - Portugal
Tel: +351 218 614 400
Fax: +351 218 614 601 (ext:662740)
Ext: 662740

E-mail: octavio.oliveira@iefp.pt



IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.
http://www.iefp.pt


De: Octávio Oliveira
Enviada: quarta-feira, 26 de Dezembro de 2012 17:12
Para: 'accoutinho@clix.pt'
Assunto: IEFP
Importância: Alta

Exmo. Sr. Américo Coutinho,

As mensagens que dirigiu em Maio e muito recentemente ao Senhor Ministro da Economia e do Emprego têm sido encaminhadas para o IEFP e têm merecido a melhor atenção.
Agradecemos os seus comentários e apreciações críticas a aspetos de funcionamento dos serviços e algumas disposições e procedimentos ( correio eletrónico, NIB, atestado residência para efeitos de subsídio de transporte ou fotocópias).
Ambas as exposições foram levadas ao conhecimento dos serviços intervenientes com o propósito de serem apresentadas explicações relativamente a situações que não deviam ter acontecido, e que lamentamos.
Algumas das situações que refere foram consideradas oportunidades de melhoria para a organização, o que agradecemos.
Aproveitamos a oportunidade para expressar o interesse em melhorar o nível de desenvolvimento dos serviços.
Com os melhores cumprimentos,
Octávio Oliveira
Presidente do Conselho Diretivo
Conselho Diretivo
Em breve publicarei as cenas dos próximos capítulos, cuja "gravação" já decorre!Espero tenham passado um Santo Natal e que o Novo Ano seja melhor que o anunciado.

Recordes

Aleluia!!! Os hosana ouviram-se também nas alturas! Finalmente acabaram os recordes! Será que ao reino de Mercúrio chegou a Glorya da salvação?
No entanto nem todas as noticias são boas. Continua o sangramento e do grupo dos "lunáticos" do GPTW já só sobram três.
Apesar disso os anúncios da 
rumos myjobs indiciam claramente o destinatário. E a politica continua a mesma: - despedem-se funcionários,  admitem-se temporários, e simultâneamente dá-se trabalho em subcontrato, ainda por cima aos que, pela sua incompetência e métodos pouco sérios permitiram uma vitória improvável. Esta forma de actuar, que já deu mau resultado no passado, mas nem com os próprios erros aprendem, só se justifica pela incompetência e falta de visão estratégica de uma gestão sem objectivos e com resultados que demonstram não perceber nada do negócio, adaptando-o aos cânones estabelecidos, quando logicamente os procedimentos é que têm que se adaptar às vicissitudes do negocio!


Esta semana aconteceu-me a ultima anedota do IEFP:- Agora que estou a frequentar e a gostar do curso de redes lembraram-se de me convocar para uma formação. Nunca há fome que não dê em fartura.
Para começar esta formação (a do IEFP) levou 5 meses a preparar, pois foi anunciada em Maio o que para uma formação de 75 horas é obra! Só produtividade, e como foi tão rápida recebi a convocatória sexta-feira à noite para a formação começar na segunda. Como seria de esperar a formação é também pós laboral e caiu em cima do horário escolar do curso de redes.
A primeira coisa que nos dizem no IEFP é que devemos ser pro-activos na procura de emprego/formação e não estar à espera que o IEFP nos resolva o problema. Pelo menos são honestos!
Nesta perspectiva deveriam louvar e facilitar a vida a quem, perante a demora de uma formação de 75 horas, procurou encontrou e decidiu pagar propinas de uma formação de 1440 horas sendo 600 em contexto de trabalho.

Quando os confrontei com a impossibilidade, por coincidência de horários, de frequentar a formação, exibindo inscrição no curso, a primeira resposta foi:- pode desistir do programa "Vida activa", nome pomposo da dita formação de 75 horas, e sujeitar-se às consequências!!!
Perante a minha cara, sugeriram a alternativa de ir ao "menu" e escolher outra formação, em horário laboral. Lá escolhi mais uma dose de inglês; mas retive a filosofia do funcionário publico: - O mais pro-activo é o mais "lixado". Sim porque por estranho que pareça, formação no IEFP é castigo e ninguém me mandou não ter paciência para estar quietinho em casa. Ou levas com a "dose" ou sujeitas-te às consequências! Haja Deus!

O regresso

Não! Não recebi nenhuma chamada telefónica nem nenhuma proposta desonesta!

Não recebi porque eu tenho mesmo mau feitio. Não pactuo calado com a aplicação de propriedades associativas à formação. Dez dias de formação para quatro técnicos só é o mesmo que cinco dias de formação para oito técnicos na cabeça de quem acha que o know-how é treta para custar mais dinheiro e que com "my jobs" ou "rumos" se resolvem todos os problemas!

Toda a gente sabe de tudo, ou, em ultimo caso, nada que uma "ensaboadela" de fim de semana  não resolva!

Eu tenho o mau habito de dizer que afinal o rei vai nu e logicamente o rei não gosta!

Ri-me com a reação de alguém, dentro da assistência técnica,  embora noutra área: - isso é gente que não percebe nada do negocio -! A quem o diz, os resultados estão aí a comprovar!

Não, não recebi embora haja quem recebeu! Na hora do aperto ainda se reconhecem as próprias incapacidades; mais que as capacidades dos outros, pois se tal acontecesse faziam-se propostas decentes! 

Passou o verão desde o meu ultimo contacto e como o principal objectivo deste espaço é contar as minhas venturas ou desventuras como desempregado, condição que mantenho teimosamente, aqui estou novamente.

Alguma agua correu debaixo das pontes e, como previa, os senhores do IEFP esqueceram-se da formação. Continuam a fazer que fazem, como quase todo o país!

Uns torniquetes e uma "windowsentreabriram-se; mas o handicap  dos 400 km ao fim de semana voltaram a fecha-los! Prova provada que, também no emprego, Lisboa é o país e o resto é paisagem! Mas fez muito bem ao ego, sobretudo porque não me ofereceram 800€ como se paga por aí!


Porque parar é morrer e está na moda o "toca a mexer" resolvi fazê-lo ao cérebro e inscrevi-me no ISEC num CET (curso de especialização tecnológica). Escolhi IMRSI (instalação e manutenção de redes e sistemas informáticos). Como sempre, tive que usar o meu hábito de não comer tudo o que me colocam à frente para ultrapassar algumas barreiras; mas as aulas começam amanhã.

É este o regresso a uma Escola que frequentei há mais de trinta anos e que me deixa boas recordações.

Vai ser um ano divertido, com colegas nos vinte; mas a avaliar pela experiência em Sintra é com essa gente que me sinto bem.

No final há 4 meses de estágio (formação em contexto de trabalho) numa empresa. Divertido seria num cantinho que conheço bem e no meio de gente onde me sentiria em casa. pois fui sempre muito bem tratado! Ao contrário de outros cantos!!!!

Cadernetas....


Quando já se tentavam adivinhar os nomes da nova lista de condenados que circulava nas secretárias "matutanicas" e nos rumores palacianos, eis que uma mais que improvável vitória, aliviou os pés de Mercúrio num cântico de hosana que, analisado pelos resultados de vitórias recentes, também elas apresentadas como o inicio de uma recuperação sempre prometida, bem se pode transformar a breve trecho no réquiem final!

Se é verdade que a filosofia da prestação de serviços de manutenção se modificou ao ponto de, pelo preço que pagam, os clientes não terem margem para ser exigentes, também é verdade que será sempre necessário garantir os serviços mínimos. Como gostava de ser mosca para assistir a certas reuniões e bisbilhotar algumas listas de spares! Ia por certo fazer muito bem ao meu ego e ao de outros que até já receberam tão sub-reptícios como envergonhados convites!

Ora num sitio onde cada vez se vêem mais "sapateiros a tocar rabecão", a política de contratações continua como é moda no país, made in "My Jobs", onde ainda não se conseguiu aprender que o barato sai caro e o bom custa dinheiro, não custa muito adivinhar que "quando estiver no ponto, corre o risco de acabar", como já aconteceu com outras "vitórias" no passado, conseguidas por mal calculado "baixar de cuecas" que rapidamente evidenciou que afinal tinha ficado demasiado rabo à mostra. Como sempre, nestes casos, as tentativas de emenda saem piores que o soneto!

Para quem leu o meu ultimo post lembro, o sintomático que pode ser, uma certa e para os menos atentos improvável    aliança, que desta vez saiu derrotada, quem sabe a preparar uma exclusividade, que sendo o lógico na perspectiva do cliente, não augura nada de bom, para os lados de Penaferrim. Às vezes é preciso saber dar um passo atrás para preparar novo salto em frente; mas também aí a mestria tem estado invariavelmente localizada na Lionesa

1 Ano

Quando passou um ano que me encontro neste degredo de inactividade forçada, e este blog ultrapassou as cinco mil visitas, prova de um carinho que alguns dirão que não mereço, mas que é fruto de mais de 20 anos de uma ligação profissional,  em que apesar do "mau feitio", as pessoas não sabiam dizer-me não.


Neste ano, e a jeito de balanço,  este cantinho das confidências serviu também para manter uma ligação, que por muito que incomode alguns, (nunca fui do tipo cómodo ou acomodado) tentarei manter, até porque quando se trabalha durante vinte anos com a melhor equipa de assistência técnica do país, criam-se laços, de amizade mas também de cumplicidade que , não serão por certo as esperadas raivas incontidas, mas também as inesperadas, sobretudo pela ousadia de se manifestarem, falhas de carácter, reveladas nos comentários, que os vão alguma vez quebrar!



Lembro com saudade as marcas que fui deixando, a forma como por minha culpa se mudou a imagem do Centro de Reparações, muito mais consentânea, com a categoria e competência técnica quer de quem lá trabalha, quer do excelente profissional que o dirige. Lembro a cara de JA quando verificou que muitas das criticas que a 200km de distancia fazia tinham afinal fundamento, e a forma profissional como VL as soube corrigir. Eu não precisei fazer nada, apenas evidenciar os problemas.



Recordo também a volta que levou o refurbishing e como foi fácil constatar que afinal ninguém levava peças para casa, a movimentação dos stocks é que era deficiente. 


Congratulo-me de manter vivo, apesar das adversidades, este espírito, apesar de lamentar que cada vez ele seja mais necessário.


Refiro-me ao meu actual "patrão" que um dia destes vai como o anterior apelidar-me de sindicalista, mas que não será com isso que me impedirá de continuar a querer mudar as pequenas ou grandes coisas que considero erradas.



As minhas duas últimas idas ao IEFP, por convocatória em carta registada, apesar do IEFP ter prometido ao Provedor de Justiça estar empenhado em criar as condições para convocarem as pessoas por mail, deram origem a mais uma carta ao Ministro da Economia e Emprego que convosco quero partilhar:



Caro Álvaro!

Gostei, quando ouvi que as minhas críticas e propostas ao funcionamento do IEFP não tinham caído em saco roto, e os resultados começaram de imediato a sentir-se, como é normal quando se tem um Ministro atento, interessado e competente.

Desde logo contemplar quem aceita emprego a ganhar menos que o subsídio, com um complemento, uma medida inteligente, pois se para o Estado é melhor pagar 50 do que 100%, possibilita a entrada no mercado de trabalho a pessoas que por razões puramente económicas dele estavam arredadas, com todas as vantagens daí decorrentes, pois é no mercado que existem novas oportunidades e novos contactos.

Diz o nosso povo, sempre sabiamente, que de “boas intenções está o inferno cheio” e as do Ministro Álvaro não são exceção, pois se o comum amigo Jaime Ramos escreve no seu livro que “não basta mudar as moscas”, imaginemos quando nem sequer as moscas mudam.

Isto para dizer que apesar das novas diretivas, dos falados “gestores de carreira”, etc., nada mudou, quer na forma, quer no conteúdo, no IEFP.

Não digo, que no IEFP não se faça nada, mas também não preciso dizer, pois é o próprio diretor do IEFP que o admite, que o que é feito nada de positivo trás quer para o país quer para os desempregados. Os factos:

- Recebi uma convocatória para me apresentar no IEFP e fazer prova de estar a cumprir o dever de Procura Ativa de Emprego!

A convocatória é só por si desmotivante, para não ser mais incisivo, pois quem está apenas obrigado a mandar 3 currículos por mês, mas pagou do seu bolso formação para obter Certificação de Competências Pedagógicas e a ajuda que recebeu do IEFP foi cobrarem 50€ só para colocarem o Certificado na Internet, quem frequentou no Porto, uma formação para Certificação em Software PHC, que sendo grátis implicou despesas de transporte e estadia, e a ajuda do IEFP foi conceder-lhe dispensa de apresentação quinzenal durante a formação, é agora obrigado, para mostrar que andou ativamente à procura de emprego, a fazer prova do envio dos citados 3 currículos por mês!!!!

A prova requerida daria vontade de rir, se tudo isto não fosse trágico, pois a funcionária que me recebeu, não estava para me ouvir apesar de eu ter muita coisa para dizer, apenas lhe interessava introduzir, o mais rápido possível, no sistema informático, as datas dos requeridos envios! Se os mails tinham sido enviados para empresas credíveis ou para o cão, o gato ou o periquito, se o currículo anexo, tinha algum sentido ou era um disparate completo, um absurdo a quem ninguém de bom senso responderia, nada disso é importante. A ÚNICA coisa que importa é o procedimento administrativo: - 3 datas por mês!!!

Este procedimento dá trabalho aos funcionários do IEFP? Dá sim senhor! Serve para alguma coisa? Controla alguma coisa? Tem alguma utilidade?

Recebi outra convocatória também do IEFP para me apresentar no Centro de Formação com o objetivo de analisar a minha situação no desemprego e programar ações de formação.

Convocaram cerca de 30 pessoas para uma sala, que foram recebidas por um senhor, que chegando 15 minutos atrasado, não soube pedir desculpa e agradecer a presença, mas trazia ensaiado o discurso dos coitadinhos, que recebem a esmola do subsídio e por isso estão obrigados a frequentar um dos módulos de formação propostos!

“Mas estejam descansados que “isto” não vos vai ocupar muito tempo e podem sempre escrever uma carta para o diretor a pedir escusa, quanto mais não seja por razões económicas, pois como nenhum dos módulos tem mais de 250 horas, apenas terão direito a subsídio de refeição”, começou por referir!

Como vê caro Álvaro, com estas “moscas” por muito boas que sejam as intenções!....

Foram depois ditados os nomes de 17 módulos, com duração entre as 50 e as 200 horas, mas apenas 3 se encaixam em quem tem o 12º ano ou mais como habilitações académicas, sendo que os outros exigindo apenas o 9º ano e considerando a baixa carga horária, mais não serão que a enumeração de princípios básicos.

Espero sinceramente que lá para o verão não esteja novamente a escrever-lhe porque mais uma vez no IEFP se anda a fazer que faz!

Permita-me que o saúde com admiração,

Respeitosos cumprimentos,

Américo Coutinho

É óbvio que vai ser muito mais difícil mudar a imagem e o Modus operandi do IEFP, mas na verdade eu nunca tive a veleidade de querer mudar o mundo, mas não raras vezes são de pequenas mudanças que se fazem as grandes revoluções.

Cá estarei para vos ir contando as "cenas" dos próximos capítulos. Obrigado pela vossa fidelidade que muito me honra.

Segurança


" No ano passado houve um assalto a uma caixa multibanco cada dois dias e mais assaltos a bancos em seis meses do que em todo o ano 2007, de acordo com dados do Banco de Portugal, noticia a Lusa.



«Em 2008, a tendência do ano transacto inverteu-se e a estatística começou a evidenciar uma realidade cada vez mais preocupante», refere um dos dois especialistas do sector convidados pelo Banco de Portugal (BdP) para tratar este tema no Boletim Notas e Moedas divulgado esta segunda-feira.

Um assalto a uma ATM [caixa multibanco] por cada dois dias envolvendo montantes que ascendem a 800 mil euros, 400 casos de carjacking, 100 assaltos a bancos apenas no primeiro semestre (108 em todo o ano 2007) com montantes furtados na ordem dos 500 mil euros são números referidos por Paulo Monteiro, director de operações da PROSEGUR, empresa transporte de valores.


 Nos últimos 10 anos, Portugal passou de 2 ataques em 1998 a 83 ataques em 2007 e nos últimos 3 anos o incremento no número de ataques foi de 70 por cento, 37 por cento e 32 por cento, e o valor dos furtos ultrapassou os 8,3 milhões de euros, refere por seu turno Julio de la Sen, director da ESEGUR"

Há uma dúzia de anos atrás comentava com o meu director de serviços que não existiam assaltos às máquinas multibanco e que os actos de vandalismo se resumiam a pedradas no monitor ou à tentativa de violação dos "shutters" de saída do dinheiro como se os ladrões achassem que o dinheiro estava ali à mão de semear. Concluímos nessa conversa que o desconhecimento do mecanismo aliado à imprevisibilidade do montante existente no interior (podia ser zero) e à dificuldade em forçar a abertura do cofre, justificavam a ausência de assaltos.

Durante muitos anos a única destruição total de uma ATM tinha sido em Guimarães e nada teve a ver com assalto, mas foi incendiada pretensamente por causa do diferendo da elevação de Vizela a concelho.

A ter algum fundamento essa conclusão, o que mudou para hoje ser tão diferente? Será fácil aceitar que não só nos negócios mas também e sobretudo na segurança o segredo é a chave do sucesso. Daí que seja difícil entender que se gastem tantos milhares de euros com a segurança do software e da rede, com sucesso comprovado pois não há notícias de intromissões na Rede Multibanco e simultaneamente se tenha sido tão negligente na segurança física do dinheiro. E negligente porquê?

A SIBS paga hoje pela manutenção do parque menos de metade do que pagava há 12 anos atrás!

Nessa altura havia apenas dois fornecedores de assistência técnica, fornecedores esses com todos os técnicos como trabalhadores efectivos há pelo menos 5 anos, pagos acima dos valores de mercado e mesmo considerando que um deles subcontratava, fazia-o a ex-empregados com pelo menos idêntica antiguidade.

Esses dois fornecedores eram simultâneamente os fabricantes e responsáveis pela instalação de todos os equipamentos e o carregamento do dinheiro era feito ou pelos bancários nas agências, ou por duas empresas de transporte de valores no exterior, mas também elas com quadro de pessoal estável e por isso confiável!

Quando a SIBS  resolveu, com intuitos meramente economicistas pôr a leilão estes serviços, como se tratasse de mera criação e transporte de tomates, deveria saber que não há pequenos almoços grátis e que ia obrigar os fornecedores a reduzir as despesas pelo menos na mesma proporção. Juntando isso à abertura deste mercado a novos operadores, sem se preocupar minimamente com quem ia fazer o trabalho levou ao panorama actual:

- pulverização de modelos instalados com a consequente dificuldade de manutenção técnica;
- instalação de  todos os modelos por uma empresa de transportes sem qualificação técnica para o fazer; (motoristas técnicos de electrónica não se encontram e seriam muito caros!);
- nenhuma preocupação com a relação entre o fabricante do equipamento e o prestador de serviço de manutenção técnica, sendo nalguns casos de pura concorrência o que gera conflitos constantes que a Sibs arbitra tendenciosamente como forma de manipular o preço que tem de pagar pelos serviços.
- resultado do constante arrasar dos preços pagos pela manutenção mais de dois terços dos técnicos têm vinculo precário e uma grande parte nem sequer têm qualquer vinculo profissional com a empresa para quem trabalha. Isto passa-se com todos os fornecedores de serviços, empresas de transporte de valores incluídas.
- é dada formação, nomeadamente de como forçar a abertura dos cofres com segredo avariado a pessoas que são sumariamente despedidas 3 meses depois!

Tudo isto significou a difusão por um numero incontrolável de pessoas do que até ali era o segredo do negocio, partilhado por pessoas que tinham pelo menos o seu bom emprego a defender. Isto estende-se não só ao mecanismo interno e às fechaduras de segurança dos cofres (segredos) como aos montantes carregados que devido a actuações técnicas conjuntas são do conhecimento de todos os intervenientes no processo.

Não fossem os Bancos simultaneamente os "donos" das seguradores que arcam com os prejuízos, e da Sibs e já alguém teria sido chamado a refazer  as contas e a verificar que o barato está a sair muito caro pois apesar da espectacularidade dos rebentamentos com gás, grande parte dos assaltos é feita com recurso à violação do cofre, existindo cada vez mais casos em que são feitos cortes cirúrgicos exactamente no sitio das trancas do cofre como se tivesse sido usado um aparelho de raios X!!!


Na era das certificações não se compreende que não exista a figura de "Técnico Certificado de ATM's" e que, dada a especificidade do negócio, essa certificação não seja extremamente exigente, assim como o acesso a fornecedor de serviços do parque de ATM´s não tenha exigências quanto ao quadro de pessoal.

Por vezes devemos ter a humildade de aprender com aqueles a quem ensinamos e dizem-me que o sitio onde há menos problemas com a assistência ao parque de ATM's é em Cabo Verde onde a empresa local, feita à imagem e com o patrocínio da Sibs, farta das trapalhadas  dos fornecedores, chamou a si essa responsabilidade criando um departamento próprio de assistência ao seu parque de máquinas. A Sibs teria muito mais facilidade em fazer o mesmo e a minha experiência diz que só teria a ganhar com  isso.

Não o querendo fazer, acho que terá que esquecer o inglês maluco  que ameaçou deixar-lhe o menino nos braços, mas não teve pinta para o fazer, acreditar que a história não se repete e limitar o acesso ao seu parque a um ou dois fornecedores de referencia,  de forma a evitar o descrédito da imagem do melhor sistema multibanco do mundo, que não se compadece, não só com esta vaga de assaltos, como também com fins de semana da Páscoa sem nenhuma ATM em serviço na cidade de Faro, por exemplo!


Bibliografia:
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/multibanco-criminalidade-bancos-crime-assaltos-roubo/1031553-4071.html

PHC


Como forma de juntar mais alguns "barrotes" à jangada que me  levará desta ilha de inactividade, depois da Formação Inicial  de Formadores,  frequentei no Porto a Formação para Certificação como técnico PHC.

Foi óptimo o contacto com uma realidade que me realiza mas também conhecer uma empresa que alicerça o seu sucesso nas pessoas e nas óptimas relações de trabalho que todos os dias são cultivadas por gestão e trabalhadores.

Quando alguns só conhecem como remédio para a crise acabar com vínculos profissionais, outros consideram essa medida como a ultima das ultimas a considerar. Não é estranho que o medida do sucesso esteja em linha com esta forma de actuar.

Glory Glory Hallelujah

Glory Glory Hallelujah, é o que esperam poder cantar os meus ex companheiros de trabalho quando se começarem a sentir na sua vida profissional os efeitos de um negócio anunciado. 

Um bom indicio é que, se pesquisar-mos no Google "Glory Portugal, Sa", encontramos uma empresa de jardins e flores!

Os mais antigos que ainda sobrevivem, (poucos) já estão catedráticos no mudar de nome e sigla, visto que desde o fim dos Automatismos, as mudanças têm-se reduzido a isso mesmo.

Tudo leva a querer que também não será desta que aqueles que esperam ou desejam uma revolução verão os seus desejos satisfeitos, pois sem representação directa em Portugal e reduzida a 3 países na Europa, a Glory manterá naturalmente a estrutura dirigente, e como já em tempos escrevi, quando nem as moscas mudam.....

Mais importante que tudo isso era que a mudança significasse um valor acrescentado, em termos de sustentabilidade do negócio e o mais importante na manutenção dos postos de trabalho. 

Aparentemente e infelizmente também aí, e falando especificamente de Portugal, não parece que vá mudar grande coisa, pois não parece que a agregação dos clientes Glory represente algo de significativo, assim como não abrirá novas perspectivas de negócio na medida em que não aumentará significativamente o leque da oferta de soluções.

Mais uma vez gostava de estar enganado e mal informado!...

Great Place To Work

O carácter inovador é uma das qualidades que a Xerox, a RE/MAX e a Dell têm em comum e que faz com que estas sejam as melhores empresas para se trabalhar em Portugal, segundo o ranking da “Exame”. De acordo com o mesmo, estas três empresas apresentam as melhores práticas de recursos humanos e, por isso mesmo, mantêm um maior grau de compromisso com os trabalhadores.

O top 3 é liderado pela Xerox – empresa do sector das tecnologias da informação e conhecida como a precursora das impressoras – que se distingue pelos serviços que oferece aos trabalhadores. Piscina, ginásio e aulas de ioga são apenas algumas actividades a que estes têm acesso gratuitamente. A juntar a isto, a empresa atribui ainda um mês adicional de licença de parentalidade, oferece um salário extra no mês em que um dos seus colaboradores é pai e ainda assegura a educação da criança, dando uma bolsa de estudos no valor de 630 euros por cada filho até este completar 24 anos. É ainda disponibilizado um seguro de saúde e dá também a hipótese de adiantar os subsídios aos colaboradores caso estes necessitem de fazer algum gasto imprevisto.

A imobiliária RE/MAX, a segunda melhor empresa para trabalhar, evidencia-se pela flexibilidade que dá aos seus quase 3 mil colaboradores. “Cada agente trabalha por conta própria, gere o seu próprio negócio e o seu tempo. Na RE/MAX não há patrões. Cada um estabelece os seus próprios objectivos e decide os seus horários, dando-lhes a empresa liberdade para fazer o seu trabalho e ter todo o tempo para a família”, explicou ao i Catarina Água-Mel. A empresa, que chegou ao mercado português no ano 2000, dispõe ainda de cursos nas áreas da sua acção e faz questão de enviar e-mails e diplomas de reconhecimento pelo bom desempenho dos membros da equipa. “A motivação e o reconhecimento são dois factores essenciais na RE/MAX: os colaboradores são vistos como pessoas e não como números”, acrescenta. O “fortíssimo departamento de formação, que ensina do mais básico do mercado e do sector a estratégias e treino de venda” é outro dos factores que fazem da empresa uma das melhores para se trabalhar em Portugal.
Em terceiro lugar aparece a Dell, empresa de hardware que aposta igualmente na formação dos colaboradores, oferecendo ainda um computador com acesso à rede da empresa e um telemóvel. A flexibilidade do trabalho é também privilegiada e permite aos empregados colaborarem a partir dos mais diversos locais.

Estranhamente ou talvez não  para estas empresas não há crise, não perdem concursos, não substituem os trabalhadores mais especializados por temporários sem formação, não tentam fazer Lay-off e os seus trabalhadores ouvem da gestão palavras de incentivo e não a barbaridade de que qualquer "macaco" sem formação faz o mesmo que os seus trabalhadores altamente especializados. A estas empresas não passa pela cabeça deitar "borda fora" a melhor equipa de assistência técnica do país, estas empresas não criam os seus próprios haraquiri.

Estas empresas sabem que o mais importante é o cliente, a única razão da sua existência, e sabem também que são os seus trabalhadores que podem fazer a diferença, na forma e no tempo como respondem ás necessidades desse cliente e por isso nestas empresas ninguém ousa pensar que
o negócio tem que servir os processos administrativos/financeiros, mas todos, a começar na gestão, sabem que os processos internos é que têm que servir o negócio!

A muitas equipas de gestão de muitas empresas recomendo, tal como se faz na escola, a humildade de solicitar uma visita de estudo a estas empresas.
Será uma forma inteligente de ultrapassar a crise e as suas limitações.

Bibliografia:
http://www.ionline.pt/portugal/conheca-melhores-empresas-trabalhar

Seguidores

Número total de visitas