Repartir!

"Pra melhor está bem, está bem, pra pior já basta assim" - Foi assim que o jogador de ténis deve ter pensado quando decidiu redistribuir as CS's do Algarve! 

Assim a dita "empresa de vão de escada" já existe do Minho ao Algarve e os outros não tarda, voltarão ao T3 com o WC a servir de armazém. 

É o que acontece a quem a troco de cortar "gorduras" não parou no osso e até as articulações se foram. É o resultado das políticas que consideram que um macaco dentro de uma Kangoo é um técnico igual aos outros.

Não satisfeitos com esta política de terra queimada ainda resolveram trilhar outros caminhos tortuosos!

A prática diz que quando uma empresa se encaminha perigosamente para o precipício a entrada dos sindicatos significa dar um grande passo em frente. Uma gestão que cria as condições para que trabalhadores sem tradição reivindicativa, até porque sentiam a empresa como sua, se sindicalizem em massa está sem duvida a precisar de receber a visita do sindico do patrão!

Tanto mais grave quando no âmbito do GPTW , quando existiram grupos formados por trabalhadores dos melhores da empresa, tiveram a possibilidade de, se não promover, pelo menos apadrinhar ou sugerir a criação de uma estrutura representativa dos trabalhadores, constituída por pessoas sensatas e bem formadas, e que, a exemplo do que acontece, por exemplo, na Autoeuropa poderiam fazer de interface sem ruídos e ajudar na implementação das medidas necessárias à manutenção da performance da empresa.

Mas como pode uma gestão de iluminados dar satisfação, ou ter que justificar as suas burrices? Isso é para equipas de fracotes tipo a gestão da Microsoft Portugal ou Transportes Urbanos líderes habituais do ranking do GPTW!

O pior é que quem se lixa é sempre o "mexilhão" e hoje como no futuro que se adivinha negro, os mesmos de sempre arranjarão forma de continuar a andar de BM, insensíveis aos que deixaram pelo caminho! 

A política laboral de algumas empresas em Portugal pode comparar-se à vida sexual do homem português: - há 30 anos todos casavam, os mais atrevidos tinham uniões de facto curtas e a casa da “Maria Machadão” ia-se na brincadeira com os amigos mas nunca para suprir necessidades. 

Mais tarde aumentou o numero e a duração das uniões de facto, e os mais “feios” passaram a suprir as suas necessidades no bordel. 

Hoje a união de facto está instituída , mas o pior é que as “Maria Machadão” proliferam e estão a enriquecer.

Faça-se a devida comparação e digam em consciência quem ganha com os contratos a prazo por tempo indeterminado e com o dito “ trabalho temporário”. 

Como na estória quem se lixa é sempre o “mexilhão”! 

Por isso o estado das famílias, da sociedade e da economia portuguesas!

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