Escravatura moderna!


Já tardava mas um dia tinha de acontecer!

Uma chamada telefónica convocava-me para uma entrevista de emprego a 200 km de casa. Como sempre mostrei-me disponível e lá fui. Como sempre estudei a empresa e a verdade é que ia um pouco de pé atrás, mas....

A coisa começou logo torta: - Ao entrar dirigi-me a uma ilha colocada em posição de destaque no enorme open space e veio ao meu encontro um tipo com ares de maluco, rabinho de cavalo, amostra de barba por fazer; estendi-lhe a mão:

 - Américo Coutinho....

 - António Paiva, prazer!....    Mau!

Mandou-me esperar num canto transformado em sala de espera e ao fim de algum tempo lá chegou a menina dos recursos humanos. Vinte aninhos; pose de quem está a dar os primeiros passos!
Saudades da simpatia e profissionalismo da Susana Leones!

- Fale-me de si....
Falei, fiz um resumo rápido do meu currículo, da minha história de vida profissional e terminei dizendo que embora na situação de reformado, não estou conformado, posso e quero trabalhar; mas obviamente não estou em condições nem quero pagar para isso.

Foi boa ouvinte, não fez perguntas e depois falou da empresa. que dão apoio informático a todos os ISP's, excepto a Vodafone, que ficaram com as reparações da Worten e que estavam a admitir pessoas para reparar PC's em oficina.

- Sem problema, disse eu, tirando que resido a 200 km!

- Pois teria que arranjar residência aqui; mas temos um protocolo com a Câmara Municipal e arranjamos-lhe um T0/T1 por 150€.

- E quanto estão a pagar?

- 550€!!!

Vamos fazer umas continhas rápido:

Os 550€ pagam 11% para a Segurança Social, e ficam em 489,5€.

Descontando 150€ para a casa, imaginando que é com agua e luz incluídas ficam 339,5 €.

Como a empresa é um armazém no meio de nenhures, a casa ficaria a +/- 10km e como um deslocado tem que vir a casa pelo menos 2 vezes por mês, vamos ser simpáticos e pôr 150€ para transportes. Ficam 189,5€!!!

Partindo do principio que estou gordo e preciso de dieta, vamos pôr 100€ para comer o mês todo (3€/dia!!!). Ficam 89,5!!!

Será que estes ESTÚPIDOS não sabem fazer contas?

Porque não as fizeram antes de me convocar!

- Não considera um insulto oferecer isso a alguém com o meu currículo? Perguntei!

- São as nossas condições e há quem aceite, respondeu!

- Pois há, nomeadamente a menina! Desejo-lhe que arranje depressa um emprego melhor! Boa tarde!

- Boa tarde!

PS - Quando pensarem responder a anúncios da PCMEDIC (tem muitas vagas); vão antes ao médico pois devem estar a ficar mal da cabeça.

É este o país que temos, são estes os empresários que dizem que os trabalhadores portugueses não produzem!



PONTOS NOS iis!

Exma. Senhora
Dra. Helena Cristina Afonso

As Instituições são por norma a imagem dos seus dirigentes. Quando o Centro de Emprego e Formação Profissional de Coimbra tem como director alguém que começa um mail formal de resposta a uma reclamação com “Bom dia” e uma directora-adjunta que usa a arrogância, a falsidade e o insulto gratuito para justificar as suas debilidades, está tudo explicado.
Dra. Helena Afonso, o seu mail é tão baixo nível que não mereceria qualquer resposta, mas como  não faz parte da minha personalidade e educação deixar alguém a falar sozinho, vou fazer apelo à minha paciência para com educação e com a elevação possível responder ponto por ponto.


1. Do documento de apresentação da acção “Desenvolvimento Pessoal e Técnicas de Procura de Emprego” no item “documentos a apresentar” está textualmente. “NIB – Número de Identificação Bancária (Onde conste o nome do Formando. Não pode ser manuscrito). (documento1)
Deveria saber que nem toda a gente tem conta na CGD, nem todos os clientes CGD têm conta caderneta e pior que isso, há casados, que têm com o cônjuge uma única conta solidária da qual não são primeiros titulares.
No final de 2012 escrevi ao sr. Ministro da Economia sobre este assunto:
O IEFP vai pagar-nos cerca de 50€ de subsídio de alimentação pelos 13 dias da ação e para isso pediu-nos o NIB. Não convocam por mail; mas a única forma de pagar é através de transferência bancária!
A indicação do NIB com a nossa assinatura, como acontece por exemplo nas finanças para pagar o reembolso do IRS, não é suficiente! Exigem um papel do banco em que figure o nome do formando, que não pode ser manuscrito, e o respetivo NIB! Como por exemplo na CGD, nem o talão multibanco, nem a caixa direta na net imprimem o nome dos titulares da conta, obrigaram à deslocação a uma agência para obter o bendito papel! Mais caricato, quem não tiver conta bancária ou usar a conta da mulher é obrigado a abrir uma conta para o que fornecem uma declaração, que permite abrir a dita conta sem custos. Não sei como se levanta depois o dinheiro sem custos, mas isso também não importa nada.”
Registo o esforço dos  técnicos e formadores no sentido de encontrar formas de contornar esta exigência sem nexo, mas, a exigida pelo bom senso,  substituição por uma declaração de  responsabilidade assinada pelo formando indicando o NIB onde quer o seu subsídio  depositado, tarda em chegar.

2. Sobre o subsídio de transporte escrevi também na mesma data: “o IEFP, pode também pagar um subsídio de transporte, a quem usar os transportes públicos, ou a quem deles não disponha, de uma quantia que é igual para quem viva a 11 ou a 50 km, e da inexistência ou impossibilidade de uso destes transportes, por incompatibilidade de horários, disso fizer prova através de atestado passado pela Junta de Freguesia, que terá que indicar a distancia da residência ao Centro de formação (o IEFP não conhece mas a Junta tem que conhecer o google maps), e pelo qual a Junta, neste caso, cobra mais de 10% do dito subsídio.”
Nesta formação que dava direito a um subsídio de 11 €, soube que todas as Juntas de Freguesia de Coimbra passam as ditas declarações/atestados a quem as solicitar à excepção da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, o que cria logo à partida uma situação de flagrante desigualdade. Na prática quem viver por exemplo em Taveiro (11Km) consegue subsídio, já quem residir em Casal do Lobo (12Km) não, apesar de haver transporte público directo e mais frequente de Taveiro.

3. A questão do atraso/extravio das convocatórias é uma novela do início de 2012, data em que o Centro de Emprego de Coimbra sobre a minha insistência em ser convocado por via electrónica respondeu da seguinte forma:”... 3. As convocatórias podem ainda ser enviadas por fax ou correio eletrónico, desde que estejam garantidos os requisitos exigidos pelo regime jurídico dos documentos eletrónicos e da assinatura eletrónica, definido no Decreto-Lei n.º 290-D/99, de 2 de Agosto, na redação introduzida pelos Decreto-Lei n.º 62/2003, de 3 de Abril, e 165/2004, de 6 de Julho, devendo nestes casos serem guardados registos do seu teor e as respetivas confirmações de remessa e receção.
4. No entanto, atualmente ainda não estão reunidas as condições exigidas no Sistema de Certificação Eletrónica do Estado (Decreto-Lei n.º 135/99 de 22.04, regulado pelo Decreto-Lei n.º 290-D/99, de 2.08 e demais alterações introduzidas, republicado integralmente pelo Decreto-Lei n.º 88/2009 de 09.04), para que as convocatórias sejam enviadas por correio eletrónico, sob pena de:
• não estarem garantidos os direitos dos desempregados beneficiários das prestações de desemprego, designadamente, para efeitos de uma eventual não receção da convocatória, da necessidade de justificar uma falta à mesma dentro dos prazos estipulados por lei ou para efeitos de reclamação e recurso;
• não poder ser aplicado o regime sancionatório previsto no regime jurídico de proteção no desemprego.
5. Face ao exposto, informa-se que, de momento, não tem o Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP, nomeadamente o Centro de Emprego de Coimbra, condições para satisfazer a sua pretensão de receber as convocatórias daquele centro de emprego por correio eletrónico. As convocatórias dirigidas aos desempregados beneficiários das prestações de desemprego têm de continuar a ser remetidas por via postal sob registo simples, enquanto não estiverem garantidas condições de segurança no envio e receção da comunicação em suporte eletrónico.
Apesar disso prometeu nessa data ao Senhor Provedor de Justiça a quem recorri, envidar todos os esforços para criar condições para passar a convocar por via electrónica, promessa que ainda não cumpriu.
Neste caso tenham as convocatórias sido enviadas a 9/7 como disse a técnica que me recebeu ou a 7/7 como agora diz a Dra. Helena Afonso a verdade é que eu recebi a convocatória no dia 15 para uma formação que começou a 14, não fui o único e houve inclusive formandos que foram convocados telefonicamente no dia 16 durante a manhã para estarem  presentes às 14 horas desse mesmo dia,  factos que revelam, ao contrário do que afirma, que as convocatórias não foram enviadas com a antecedência adequada. O facto de justificarem as faltas e decidirem proceder à convocatória telefónica demonstra a assunção pelos serviços dessa desadequação.

4. Quando um serviço é responsável pelo cálculo e pagamento do subsídio de desemprego e um outro é responsável pelo controlo dos procedimentos que podem levar ao cancelamento desse pagamento é lícito esperar que ajam de forma articulada. Da mesma forma seria lícito esperar que antes de emitir opinião a Dra Helena Afonso tivesse, no mínimo estudado o meu processo. As minhas obrigações para com o Centro de Emprego terminaram no dia 22/7, dia em que terminou o subsídio de desemprego. Como o início da reforma antecipada por velhice aconteceu no dia 23/7 não houve qualquer alteração à minha situação de inscrição para emprego que terminou a 22, pelo que não resulta qualquer obrigação de comunicação da minha parte.
Já seria de esperar que o Centro de Emprego tivesse verificado que a duração da acção de frequência obrigatória para que fui convocado ultrapassava o términus  das minhas obrigações para com o Centro de Emprego. Convenhamos que para quem é tão rigoroso com os procedimentos demonstraram muita falta de rigor.
Prova da total desorientação do serviço que dirige, está na carta, redigida em 24/07/2014, depois de terminada a acção de formação, que recebi em 25/7 e cuja cópia anexo (documento 2). No mínimo ridículo!

5. Não lamentei a minha dispensa da acção de formação, que não me foi imposta, como parece fazer querer; foi antes deixada ao meu critério a frequência ou não, depois de analisada a minha situação junto do Centro de Emprego. Lamentei isso sim a convocatória e a falta de articulação com a Segurança Social que a deveria ter impedido.
São totalmente falsas e difamatórias as referências que faz ao meu comportamento e atitudes enquanto frequentei a acção. Refere “...adotou um conjunto de atitudes e comportamentos desajustados e perturbadores do normal funcionamento da formação, altamente confrontativos, levando a comunicações diárias por parte da equipa formativa.”
- que comunicações diárias foram essas, se frequentei a  acção  apenas DOIS dias?!! DOIS dias Dra. Helena Afonso, quarta e quinta!!! Tem a certeza que estava a falar de mim quando escreveu isto? Conseguirá fazer prova documental dessas alegadas comunicações?
 - que equipa formativa? Na quarta estive 5 minutos com uma técnica do Centro de Emprego com quem troquei 3 frases exactamente sobre o atraso das convocatórias. O resto do tempo foi passado com a Dra Ana Sofia Paulino, e, a relação foi tão complicada que no final do segundo dia me pediu que juntamente com o documento da Segurança Social indicando a aprovação da minha reforma, lhe enviasse copia do meu Curriculum Vitae; pois gostou mais do designe gráfico do que daquele que tinha para apresentar como exemplo aos formandos. Anexo copia do mail de envio e da resposta da Dra. Ana Sofia. (documento3).
No momento em que recebi o mail da Dra. Helena Afonso solicitei à Dra. Ana Sofia Paulino comentário às afirmações nele contidas. A resposta da Dra. Ana Sofia (documento 4), como esperado, evidencia, sem margem para dúvidas, a desonestidade das acusações proferidas, descredibilizando totalmente o mail e a sua autora.
Dra. Helena Afonso, já que demonstra não ter respeito por mim, nem por si, tenha ao menos algum respeito pelos formadores, nomeadamente pela Dra Ana Sofia Paulino que durante o tempo em que interagimos manifestou uma disponibilidade e abertura raras no IEFP, não a envolvendo neste triste assunto.

6. Não será necessário um Mestrado em Ciências Sociais e Humanas , bastando ler os objectivos, para entender que se a acção “Desenvolvimento Pessoal e Técnicas de Procura de Emprego” é completamente desajustada a alguém em véspera de entrar na reforma antecipada por falta de oportunidades de emprego, o mesmo não se pode dizer de um “Percurso Formativo em Empreendedorismo” . Estranha e convenientemente, na sua prosa tenta misturar as duas coisas, insistindo em escrever falsidades.
    - refere “Lamenta não ter sido informado dos critérios de seleção, no âmbito da sessão de informação, quando nunca foi por si solicitada qualquer informação sobre os mesmos,...”.
Anexo copia do mail enviado no dia 21/07/21014 às 01:45 para luis.guerrinha@iefp.pt que não leu ou propositadamente ignorou.(documento 5).
-  A resposta impessoal chegou no mesmo dia às 21:57 através do mesmo email: “... Acesso à ação de formação – Como se procurou apresentar, esta ação enforma em um processo que vem sendo preparado já há algum tempo, sendo do conhecimento de muitos dos candidatos inscritos. A oportunidade de realização de uma sessão extraordinária advém do facto de, em função das manifestações de interesse, terem sido criadas condições para abranger um maior número de candidatos. Sendo um serviço público, face à modificação de condições (vagas disponíveis), a opção foi a de promover o seu acesso generalizado, promovendo-se a referida sessão de divulgação;” (documento 6)
Reclamei pelo facto de, com base nestes critérios de acesso e concordando com as condições de frequência explicitadas na sessão de informação me ter inscrito e até hoje não saber a razão porque não fui admitido.
Insinuar que a acção era vedada a reformados depois do que foi respondido por mail a uma questão concreta e depois de ter sido aceite a minha inscrição é mais uma vez uma falta de respeito inaceitável.

7. Chegados a este ponto da análise, comentar as apreciações que levianamente faz à minha personalidade e conduta, para mais não me conhecendo nem nunca se tendo cruzado comigo, seria um exercício tão repetitivo como inútil; mas ainda assim gostaria que, para alem do vomitar da raiva incontida de quem é avesso à crítica e ainda não entendeu que “Mais importante que a doutrinação é levar as pessoas a PENSAR, a CRITICAR, a DISCERNIR”, indicasse uma só situação em que, mesmo achando disparatado e inútil, deixei de cumprir religiosamente com os procedimentos e obrigações para com o Centro de Emprego, na minha condição de desempregado subsidiado.  Gostaria ainda que consultasse, para seu governo e total esclarecimento, a classificação que me foi atribuída na única acção de formação que frequentei no IEFP, apesar das críticas que oportunamente formulei, à adequação, planeamento e funcionamento dessa acção de formação.

Se tivesse tido o cuidado de ler com a devida atenção o que sobre o IEFP nestes 38 meses escrevi, teria percebido que, ao contrário do que afirma, critiquei mais os procedimentos que os comportamentos, e mesmo quando fui obrigado a fazê-lo sempre procurei identificar os autores, referindo nomes ou situações concretas.

Só os incompetentes e acomodados dogmatizam as leis e as instruções de serviço, muito porque servem de trincheira e disfarce à sua inutilidade, e também porque são incapazes de propor a quem de direito, com propriedade, a sua alteração e melhoria. Relembro aqui que sempre dirigi as minhas críticas e sugestões ou ao Sr. Ministro da tutela ou ao Presidente do Conselho Directivo do IEFP, entidades responsáveis e competentes para promover a alteração das leis e procedimentos de forma a adequar o funcionamento do IEFP aos nobres objectivos a que deveria dar prossecução.
Congratulo-me com o facto de algumas dessas alterações tenham ido ao encontro das minhas sugestões.

8. A ultima questão que a Dra. Helena Afonso coloca no seu mail, é “a cereja no topo do bolo” de quem parece andar no Centro de Emprego de Coimbra a “ver passar os carros eléctricos”.
Na verdade a Dra. Ana Sofia Paulino informou-me, no decorrer da acção, que a minha inscrição no Centro de Emprego “terminava” com o fim do subsidio de emprego. Por essa razão no dia 29/07/2014 às 14:16, na delegação da Avenida Fernão de Magalhães em Coimbra, foi-me atribuída a senha de atendimento B 027 (documento 7). Fui atendido pela técnica que estava no posto de atendimento número 4 que me disse que a inscrição ia manter-se a menos que faltasse a uma futura convocatória do Centro de Emprego!

Ao Exmo. Secretário de Estado do Emprego Dr. Otávio Oliveira:

São estas tristes situações, caro Dr., que me levam a não alterar o que em tempos escrevi, e que o senhor Dr. disse esperar que eu não tivesse razão. “Resta-me acrescentar que, como é facilmente constatável, o único intuito das minhas comunicações ao Senhor Ministro da Economia, que especialmente prezo, vão no sentido de o ajudar a melhorar os serviços sob  sua alçada, apesar de relativamente ao IEFP, a avaliar pela minha experiência, tema seja tarefa impossível.
Está no sitio certo para contrariar este meu estado de espírito. Sei que está em curso a nomeação de novo Presidente do Conselho Directivo do IEFP, o primeiro escolhido depois de indicado pela CRESAP através de concurso publico. Espero que o escolhido tenha a lucidez para, munido do acréscimo de legitimidade que tal facto lhe confere, dar na estrutura dirigente do IEFP a “vassourada” que os assuntos que tenho levado ao seu conhecimento indiciam necessária.
Sempre a considerá-lo, e totalmente ao dispor.

Cordiais cumprimentos,

Américo Coutinho
coutinho.ac@gmail.com
telm.:966049252
===================ANEXOS===================
====Documento 1===============================

====Documento 2===============================




====Documento 3===============================




====Documento 4===============================



====Documento 5===============================
====Documento 6===============================




====Documento 7===============================






Resposta impensavel

Afinal "Alvercas" há-os em todo o lado! Do Centro de Emprego de Coimbra esta foi a resposta à minha reclamação:





IEFP no seu melhor!




(cópia de mail que deve ser lida, mensagem a mensagem começando por baixo):

Assunto: Formação no IEFP de COIMBRA
Data: Fri, 1 Aug 2014 11:12:13 +0100
De: Gab Sec Est Emprego <gabinete.seemprego@msess.gov.pt>
Para: accoutinho@clix.pt <accoutinho@clix.pt>


Exmo. Senhor Américo Coutinho,

Encarrega-me Sua Excelência o Secretário de Estado do Emprego, Octávio Oliveira  de agradecer a mensagem que endereçou, que mereceu a melhor atenção, não só pela natureza de que se reveste, mas pelo precioso diagnóstico que faz de diferentes situações e do questionar de procedimentos a atitudes, o que constitui um excelente contributo e uma oportunidade de melhoria.
A mensagem vai ser encaminhada para o Conselho Diretivo do IEFP para a apreciação e formulação de resposta à sua pessoa, que o gabinete do Secretário de Estado do Emprego acompanhará e avaliará.
Com reiterados agradecimentos, formulamos votos de felicidades e do melhor bem estar para a vida pessoal, nesta etapa que recentemente iniciou.
Com os melhores cumprimentos,


Ana Paula Damil
Secretária Pessoal do Secretário de Estado do Emprego

Gabinete do Secretário de Estado do Emprego
Praça de Londres, nº 2, 14º
1049-041 Lisboa, PORTUGAL
TEL +351 21 844 18 00




De: Américo Coutinho [mailto:accoutinho@clix.pt]
Enviada: quinta-feira, 31 de Julho de 2014 18:34
Para: Gab Ministro da Solidariedade Emprego e Segurança Social
Assunto: Fwd: Formação no IEFP de COIMBRA

Senhor Ministro:

Tal como fiz com o Senhor Ministro Álvaro Santos Pereira, e com o mesmo espírito, de, dando conhecimento de coisas menos boas que se passam nos serviços do Ministério, contribuir para que se corrijam assim melhorando a imagem do Governo junto dos portugueses, reenvio mail enviado ao iefp, de que ainda não obtive qualquer resposta.

Antecipadamente grato pela atenção dispensada,

Com os melhores cumprimentos,

Américo Coutinho


-------- Mensagem reencaminhada --------
Assunto:
Formação no IEFP de COIMBRA
Data:
Mon, 28 Jul 2014 17:22:29 +0100
De:
Américo Coutinho <accoutinho@clix.pt>
Para:
CC:


Exmo. Senhor Presidente do Conselho Directivo do Instituto do Emprego e Formação
  Formação Profissional, Dr. Jorge Bruno Gaspar

Senhor Presidente:

Quando a 21 de Novembro, de 2011, escrevia ao Sr. Ministro da Economia,reclamando da forma como tinha sido recebido no Centro de Emprego de Coimbra: “...Preocupou-se a referida técnica em me informar dos procedimentos idiotas, mesmo que inscritos na lei, das apresentações quinzenais, e da obrigatoriedade de enviar 3 currículos por mês, mas que também me podiam pedir 4 (!); mas esqueceu-se de me esclarecer das normas para o caso de arranjar emprego.
É muito fácil apelidar os desempregados de preguiçosos, de subsídio dependentes, esquecendo que, sendo o facto de estar em casa, sentindo-se inútil, o pior dos dilemas dos desempregados, toda a ação do IEFP está dirigida no sentido de os manter nesta situação...” , não esperava que algo mudasse.
Hoje sinto um misto de satisfação e tristeza pois se a ação para que fui convocado “DESENVOLVIMENTO PESSOAL E TÉCNICAS DE PROCURA DE EMPREGO”  é uma resposta aquelas minhas preocupações, é triste que tenha demorado mais de 30 meses a “sair”!

A forma como “saiu” e como saem as coisas no Centro de Emprego de Coimbra são a imagem de uma coordenação do Serviço de Formação Profissional, incompetente, mal formada, que não respeita as pessoas, que não as trata com educação, e que pior que isso, não faz a mínima ideia do que é planear. Isto continuará a acontecer enquanto as nomeações na Administração Publica forem feitas por outros critérios que não o mérito.

Os factos:

1 - Na TERÇA-FEIRA, 15/7 pp recebi no correio uma convocatória para me apresentar na SEGUNDA-FEIRA 14/7 na referida ação, com carácter obrigatório, sendo a falta PUNIDA com anulação da inscrição no Centro de Emprego e consequente perda de subsídio. Continua a exigência idiota da declaração bancaria do NIB (a CDG cobra 3,6€ por ela) e do atestado da Junta de Freguesia (algumas cobram mais de 4€) para receber 11€ de subsidio de transporte.

Telefonei dando conta da insólita situação e foi-me dito que não era caso único e que deveria apresentar-me a 16/7 (2º dia da ação) pois a falta do 1º dia seria automaticamente justificada.

Quando já na formação questionei a técnica que me recebeu pelo envio tardio das convocatórias foi-me dito que foram enviadas na 4ª feira anterior, 9/7. Mais uma vez se demonstra que, alem de não conseguir planear com tempo, o Serviço de Formação Profissional não tem o mínimo respeito pelas pessoas aliás bem patente noutra afirmação também de uma “técnica”: “Enquanto estiverem a receber subsídio o Centro de Emprego dispõe de vocês como bem entender”.

Quando questionei sobre a razão de não terem, pelo menos, convocado por via electrónica, foi mais uma vez dito que isso dá muito trabalho e que não haverá pessoal suficiente. Relembro aqui que já por duas vezes me ofereci para trabalhar no iefp pelo valor do subsídio que me estavam a pagar, isto é de borla!

Já finalmente integrado na ação confrontei a formadora com o facto de, apesar do interesse da formação, eu estar completamente fora de contexto, uma vez que a partir de 23/7, ultimo dia da ação, passaria à situação de reformado. Concordou comigo (não faz parte dos quadros do iefp) e colocou o problema à coordenação do serviço. Disseram que se enviasse copia do documento da segurança social (!) que informava da aprovação da reforma estava dispensado de continuar na ação!!!
Apetece dizer “Porra, organizem-se, façam cruzamento de dados, mexam-se!!!”

2 – No dia 20/7 pp, recebi do dr. Luis Fernando Guerrinha, ao que parece coordenador dos Serviço de Formação Profissional do iefp de Coimbra, um convite por mail (!) para uma sessão de divulgação de um “percurso formativo" de “Formação em Empreendedorismo”.

Como não constava nenhuma informação sobre ilegibilidade ou critérios de selecção, enviei mail a informar da minha situação de reformado e a questionar sobre a minha elegibilidade para o referido “percurso formativo”. Respondeu o sr. dr. com um mail impessoal, com alguns esclarecimentos, que declaravam o “evento” aberto a toda a gente, mas sem referir critérios de selecção para o caso das candidaturas serem em maior numero que as vagas.

Saliento o facto de a adesão ser facultativa, como deveriam ser todas as formações; pois é elementar que quem está obrigado, não só não aprende coisa nenhuma como impede quem quer aprender.

Significativo do prestigio da formação do iefp é o facto de terem que enviar dois mil mails para conseguirem uma sala de  cem pessoas!

A ação de divulgação realizada no dia 22/7 (terça-feira) resumiu-se a um monólogo de mais de duas horas do Dr. Luis Fernando (nas suas múltiplas certificações de formador ainda não aprendeu que ao fim de 20 minutos já ninguém o ouve...) onde apesar de questionado não referiu os critérios de selecção; mas DISSE que quem se inscrevesse seria contactado nesse mesmo dia a informar do grupo em que seria integrado.

Disse também que na verdade a acção tinha começado no dia 21 e que as pessoas teriam de começar no dia 24, mas que nada perderiam pois a primeira semana era para tratar das formalidades!!!!

Nem vale a pena comentar este planeamento exemplar...

Inscrevi-me e ao contrário do que foi dito NÃO fui contactado. No dia seguinte 23/7  enviei ao dr. Guerrinha um mail a pedir para ser informado do que tinha acontecido.

Das regras de educação do dr Guerrinha não consta que qualquer mail tem resposta, pelo que continuo à espera ser esclarecido.

Porque estas acções são UNICAMENTE destinadas a mascarar os números do desemprego, entendo que não fazendo parte das estatísticas, o meu nome tenha sido preterido; mas desengane-se quem pensa que me pode tratar como algo descartavel sem o meu veemente protesto.

Reitero o que em tempos escrevi ao seu antecessor, agora Secretário de Estado do Emprego, a quem tentarei dar conhecimento deste mail: "Resta-me acrescentar que, como é facilmente constatável, o único intuito das minhas comunicações ao Senhor Ministro da Economia, que especialmente prezo, vão no sentido de o ajudar a melhorar os serviços sob  sua alçada, apesar de relativamente ao IEFP, a avaliar pela minha experiência, tema seja tarefa impossível."

Apesar das mudanças de Ministro, de Ministério e de responsáveis pelo IEFP. lamento informá-lo sr. Presidente, que os factos enunciados não me fazem mudar esta fundada opinião que em tempos transmiti ao Dr. Octávio Oliveira.

Com os meus melhores cumprimentos,

Américo Coutinho

coutinho.ac@gmail.com
telm.:966049252

APOSENTADO


Hoje envelheci compulsivamente 10 anos!

A partir de hoje e apesar de, do alto dos meus 57 anos, me achar com força e vontade para trabalhar pelo menos mais 10 anos, passei a pertencer à classe dos reformados. 

Triste país, idiotas empresários que atiram para o caixote do lixo 30 anos de experiência profissional, ainda por cima numa área onde se diz existe falta de gente qualificada.

Dizem os mais fundamentalistas que hoje uma boa equipa técnica só se consegue com gente acima dos 40. Discordo frontalmente. Os últimos 38 meses e as diversas formações frequentadas proporcionaram-me contactos com gente na faixa dos 20-30 anos com quem faria óptima equipa. Na minha opinião, mais uma vez a virtude está no meio, isto é, a equipa perfeita tem que ter a garra e os muitos conhecimentos teóricos dos júniores complementada com a experiência e sobretudo as "hand skills" de alguns seniores. É na partilhas destes saberes e estados de espírito que está a simbiose do sucesso; mas a grande dificuldade é convencer disto os gestores de Recursos Humanos e sobretudo os empresários.

O passo seguinte é a valorização do trabalho em função da produtividade e dos objectivos. Há novos negreiros arrebanhando gente desesperada para trabalho escravo; mas nem no século XVI esta politica sobreviveu, é uma questão de tempo. Depois das recentes alterações à legislação do trabalho, não existe qualquer razão minimamente sensata para que continuem a existir empresas de trabalho temporário, a não ser o tradicional imobilismo de gestores que se habituaram a não pensar, muito menos a arriscar.

Nos próximos seis anos a Europa resolveu lançar dinheiro sobre o problema do desemprego  e já se perfilam os "abutres" do costume para pulverizar, sem planeamento, sem exigência e sem qualquer controlo, alguns milhares de milhões de euros de fundos comunitários.

 Não aprendemos mesmo!

De tombo em tombo....

Quem passou os 3 anos do último contrato em quinto lugar não podia esperar muito melhor que perder metade do parque. E ainda acho que foram simpáticos, pois sinceramente esperava pior. Cada um deve ter o que merece e quando se escolhe quem não tem capacidade sequer para criticar porque isso é cómodo o fim é sempre este. Cada um se deve deitar na cama que preparou.


Acho no entanto que os deuses só podem estar loucos, pois contrariando as mais elementares normas de segurança e qualidade distribuiu-se o parque como se quisesse deixar todos os amigos satisfeitos. Também esses devem esperar pelo tombo; mas com uma diferença: - quando não se têm concorrentes até se pode deixar o Algarve, uma Páscoa, sem uma única máquina em serviço que nada vai acontecer, ninguém vai ser "chamado à pedra".

Gostava que me ajudassem a adjectivar a espécie de gente que recebe um ordenado da ordem dos 10 mil euros mês, que se passeia de Volvo como se fosse gente importante, que  desde que chegou à empresa tem conseguido um tombo maior que o outro até que ao dia em que a porta seja fechada, (nesse dia ainda vai levar o Volvo) e tem a lata de propor a quem ganha 1200 e todos os dias chega primeiro à empresa, uma redução SIGNIFICATIVA de ordenado ou a quem ganha 800 que vá trabalhar para 40 km de distância a expensas próprias!  Por mais inspirado que esteja não tenho capacidade para adjectivar tal gente sobretudo quando prometeu solenemente "...enquanto eu cá estiver, esforça-te, que nada te acontecerá!!!"

Portugal está a voltar aos anos 60, com a diferença que nessa altura havia trabalho para todos os que queriam trabalhar. Os anos 70 foram difíceis para quem tinha assentado a sua estratégia na exploração dos trabalhadores, e tiveram que mudar de rumo. O tempo vai mais uma vez obrigá-los a mudar, com a diferença que os trabalhadores, agora tecnicamente mais preparados, mas também mais conscientes, saberão, quando chegar a sua hora, dar-lhes o que merecem.

Segurança!

Quando está na calha um novo concurso para assistência ao parque Sibs era bom que alguém pensasse seriamente nisto e o preço não fosse a única variável a  ter em conta!
A mudança da politica da assistência técnica ao parque SIBS, reduzindo drasticamente os preços fez com que as empresas prestadoras de serviços recorressem ao mercado do trabalho temporário, utilizando técnicos sem qualquer vínculo profissional e em situação extremamente precária. Isto criou uma vulnerabilidade na segurança, dado que as maquinas, nomeadamente as instaladas em espaços públicos, como os centros comerciais por exemplo, possuem uma fechadura de acesso com chave única facilmente copiável e existem programas de manutenção técnica facilmente transportáveis numa PEN USB que permitem retirar todo o dinheiro existente na máquina. As passwords de protecção porque disseminadas por toda a equipa de assistência, e dado que, por força da inexistência de vinculo contratual seguro, ela é muito móvel, são por isso também extremamente vulneráveis.
Houve em tempos 500 maquinas no parque SIBS, da francesa Électronique Serge Dassault, que possuíam uma protecção de hardware no interior do cofre que impediam operações de manutenção sem a previa abertura do cofre. Estranhamente mais nenhuma marca possui esta protecção.
Quando a SIBS investe o que investe na segurança da rede é estranho que não se preocupe com isto.
Relembro que com as ESD a equipa da Papelaco Automatismos conseguia uptimes superiores a 98%. E....estranhamente ou não, não havia assaltos a ATM,s. É um facto que eles começaram com a "morte" da Papelaco e com isto não estou a acusar ninguém, apenas a criticar a mudança de politica que coincidiu com essa "morte".
Quando as certificações estão na ordem do dia, e são um "plus" na credibilidade das marcas, não se entende a inexistência do "técnico certificado em ATM's". Talvez a falta de concorrência no mercado português, e o facto de SIBS e Seguradoras serem propriedade dos bancos.



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