Cão raivoso

O comentário a pedir que o Natal me desse alguma positividade, sendo anónimo é perfeitamente identificável por mim e acho que pela maioria dos leitores.

Já o vomito de pura raiva que vem a seguir à minha resposta, talvez por considerar, que seria o único que na Festa de Natal ficaria sem apetite caso eu decidisse aceitar o convite, necessita de alguns erros ortográficos para não deixar dúvidas. Mas assim como se pede a alguém para fazer os "mapas" afim de esconder as incompetências que só a gestão ainda não viu, com mais facilidade se pede a alguém que escreva as quatro linhas do dito.

Tinha decidido não descer o nível do blogue, mas Cristo é que deu a outra face e acabou crucificado. Para quem não sabe as razões de tanta raiva, além dos 17 anos a contribuir para que o Norte ganhasse todas as "batalhas"  da guerra do rating, saudável para os profissionais, indigesta  para os incompetentes, aqui ficam mais algumas mesquinhices:

Tinha pouco mais de um ano na Papelaco Automatismo quando o chefe Simões me telefonou a pedir para ir à CGD da Marinha Grande pois tinha ido lá um técnico de Lisboa trocar um "convoyer" e a ATM  estava com o mesmo erro. Só podia ser engano!

Quando cheguei liguei ao João a informá-lo, conforme pedido, do que se passava e o que aconteceu foi que o "técnico" que tinha montado o módulo cometeu um erro de principiante, (deixou o cabo de ligação a impedir a passagem das notas),  apesar de estar convencido que era o melhor!

Foi este "técnico" que, mais tarde, por incompetência, foi posto de castigo, a unicamente trocar leitores (não sabia fazer mais nada), aliás acompanhado de outro, que hoje tem o péssimo hábito de se armar em chefe e fazer juízos de valor às vezes pouco fundamentados (deve ser contagioso)!

É o mesmo que  toldado pelos vapores etílicos,  nas festas, faz fracas figuras, e de quem se diz "à boca pequena"  que tem para com algumas colegas abordagens menos respeitosas.

Ainda é o mesmo que nunca tem culpa, pois ela é sempre da logística ou da oficina; o  que se esquece no armário de uma caixa de peças, cuja falta provoca erros nas máquinas, reclama para a fábrica desses erros e quando confrontado é tão mentiroso que diz já ter pedido e distribuído 3 caixas dessas peças, que afinal não podiam ser pedidas porque não tinham código criado. O caricato é que toda a gente se apercebe e todos se calam (rabos presos).

O tal que vai para uma recepção a clientes, e não sabe comportar-se como gente civilizada, a ponto de ter que ser repreendido como um puto mal comportado.

O mesmo que não consegue escrever 3 linhas com sentido, (os comentários aqui inseridos pediu à mulher que os escrevesse, para manter o anonimato) é tratado de ignorante nas reuniões do Service, e que quando o chefe lhe pede estatísticas, vai de joelhos pedir à santa da Sandra, que por o aturar tem com certeza entrada directa no céu!

Os rabos que eu possa ter beijado, não têm nome, nem me deram, como afinal confirma, qualquer vantagem, já os cus que ele lambe é o do vizinho que trabalha na Sibs, entre outros para que alimentem o mito de uma influencia que a existir só tem sido maléfica, como comprovam os resultados de todos os últimos concursos, e que é, nas palavras de quem manda, a principal se não única razão que lhe garante o lugar.

É este iluminado que, quando fui para Sintra, talvez receoso que fosse atrás dele trocar outro "convoyer" e mostrasse à evidencia que afinal o rei vai nu, me criou uma guerra sem quartel, que começou com o argumento de eu ter afirmado, como afirmei, que os técnicos no field  precisavam de formação sobre NMD100, pois tinham algumas dificuldades com o módulo. 

Argumentava o inteligente que eu estava a chamar burros aos técnicos (raciocínio lógico para quem o nível de ignorância não deixa discernir que ninguém nasce ensinado) e que por isso me tinha esquecido rapidamente dos meus tempos de field.

Um ano, e mais de 250 módulos trocados, foi o iluminado pedir ao chefe da oficina para promover acções de formação aos técnicos sobre, imagine-se, o módulo NMD100.

Para comprovar a minha má fé, depois destas formações, o índice de substituições do módulo desceu para menos de metade!!!

Convenceu o chefe a mandar-me fazer manutenções preventivas, imaginando que me ia acontecer o que lhe aconteceria a ele (ter que chamar um técnico). Deu-se mais uma vez mal!

Foi ainda o que, para fazer guerra, arranjou uma confusão que fez com que o "piloto" do BCP fosse um desastre, pondo em causa a imagem da empresa.

Como classificar um director de serviços que assiste a tudo isto sem consequências? Será mais um chefe incompetente e inseguro, dos que gostam de trabalhar com quem passa a vida a levar porrada e como cão submisso continua a lamber os pés do dono?

Não sendo essa a ideia que, depois de 3 anos de trabalho, tenho dele, há no entanto montes de interrogações para que não tenho resposta. E nem sequer os resultados são brilhantes como naturalmente não podiam ser!

Há "carroças" que não é qualquer burro que as consegue puxar!

Porque afinal o "rating" sibs actual só confirma o que sempre aconteceu. Os que vão em 1º são as mesmas pessoas que sempre ficaram em 1º,  em 4º está, quem não tem nem nunca teve competência para mais!

É que apesar de muita gente se esquecer, as empresas não são mais do que as pessoas que lá trabalham!

...o cheiro é sempre o mesmo!

Tenho um amigo que escreveu um livro a que deu o título "Não basta mudar as moscas...", em que critica a forma como temos sido governados e faz sugestões atrevidas.

As  novidades que no meu "andar por aí" me vão chegando, provam que se na realidade não basta mudar as moscas, quando nem as moscas mudam será normal, que o cheiro continue a ser o mesmo.

Há no entanto outros ditados populares como "sós os burros não mudam de opinião" ou  "é a errar que aprende" que continuam a ter excepções, que possivelmente confirmam a regra como também se costuma dizer!

Há uma empresa, e se calhar haverá mais neste jardim à beira mar plantado que um ano destes resolveu, para alguns dos seus empregados,  juntar à carta do recibo do subsídio de Natal a carta de despedimento!

Se isto já parece humor negro, imagine-se quando meia dúzia de dias depois, todos os funcionários da mesma empresa, receberam dos recursos humanos um convite para uma grande Festa de Natal, com jantar e animação incluída, sendo que os mais distantes teriam direito a carro e dormida em hotel da região!!!!

A cereja no topo do bolo é que alguns funcionários não compareceram e fizeram sentir à gestão que o faziam por solidariedade com os colegas despedidos, ao que foi respondido que uma coisa nada tem nada a ver com a outra, pois o dinheiro sai de "sacos" diferentes!!!

Nos anos seguintes os chefes directos desses funcionários tiveram o cuidado de chamar à atenção que para os "solidários" a presença  na "festa de Natal" era obrigatória!

O tempo foi passando, as coisas foram evoluindo, talvez naturalmente para pior, os "solidários" foram também despedidos e num Ano em que por redução drástica da facturação, não só foram dispensados mais de 10% dos funcionários, como a maioria dos "sobreviventes", teve um corte no vencimento de quase 20%, o diabo do saco das festas continua com dinheiro para alugar carros, pagar hotel, e festejar o Natal com pompa e circunstância!

Há funcionários que são um luxo que a empresa não pode pagar, mas há luxos de que nem em crise se pode abdicar!

Há, novamente alguns, que ainda não aprenderam,  que pensam manifestar o seu descontentamento faltando há convocatória. Acho que fazem muito mal, primeiro porque o dinheiro será gasto da mesma forma, e depois não se esqueçam que para o ano se Deus quiser serão todos convidados a preencher o questionário do "Great Place To Work".

Boas Festas!

Reclamando 4

Senhor Ministro, Caro Álvaro:

Anexo a carta que por solicitação do Sr. Ministro da Economia e do Emprego me foi dirigida pela diretora da Delegação Regional do Centro do IEFP que desde logo me merece alguns comentários:
Bom seria que os técnicos do centro de emprego de Coimbra, no desenvolvimento da sua atividade, mostrassem sempre o zelo no cumprimento das normas e procedimentos de que faz eco a Sra. diretora. De facto isso nem sempre acontece, se não vejamos:
Quando em Maio pp fiquei desempregado fui recebido no Centro de Emprego de Coimbra, para entregar a documentação com vista à minha inscrição necessária para receber o subsídio de desemprego, que não considero uma esmola; mas um direito adquirido pelos meus 30 anos de descontos, por uma técnica que começou por dizer que a documentação estava toda errada!
Quando a confrontei com o facto de que vinha de uma empresa multinacional, com departamento de recursos humanos, que infelizmente já tinha despedido muito meus companheiros de profissão sem nenhum problema de documentação, afirmou, pasme-se, que também podia estar tudo certo!
O facto é que 2 dias depois recebia da segurança social uma carta com o cálculo do meu subsídio sem qualquer problema de documentação!
Preocupou-se a referida técnica em me informar dos procedimentos idiotas, mesmo que inscritos na lei, das apresentações quinzenais, e da obrigatoriedade de enviar 3 currículos por mês, mas que também me podiam pedir 4 (!); mas esqueceu-se de me esclarecer das normas para o caso de arranjar emprego.
É muito fácil apelidar os desempregados de preguiçosos, de subsídio dependentes, esquecendo que, sendo o facto de estar em casa, sentindo-se inútil, o pior dos dilemas dos desempregados, toda a ação do IEFP está dirigida no sentido de os manter nesta situação.
Os desempregados têm, por norma, família e filhos em casa para sustentar. Não são preguiçosos mas também não são parvos e têm como todos os seres vivos instintos de sobrevivência. Se têm garantidos 18, 24 ou 36 meses de subsídio vão aceitar um emprego do mesmo valor por 3 meses e ao fim desse tempo ficam sem nada?
Dizem-me que não; mas essa situação deveria ter sido convenientemente esclarecida pela técnica que me recebeu.
 Se no eventual trabalho só lhe pagarem metade do subsídio, a segurança social põe o restante durante os meses do subsídio?
Dizem-me que não, mas não será uma situação a ter em conta? É que a melhor forma de não se encontrar emprego é estar fora do mercado de trabalho. De qualquer forma também isso não foi esclarecido.
Porque não existe formação no IEFP para quem tem mais que o 12º ano? Porque, se quis “tirar” o CAP tive que pagar a formação e ainda vou ter de dar 50€ ao IEFP pelo certificado? Porque durante essa formação tive que faltar para ir fazer a apresentação quinzenal, pois pedir dispensa era mais complicado e demorava mais tempo? O IEFP é um instituto para o emprego ou para manter o desemprego?
Diz ainda a Sra. diretora que não dispõe de recursos humanos para convocar eletronicamente os candidatos! Ora o Estado, a mim e com certeza a mais alguns milhares, paga cerca de 1.200€/mês para “apodrecer” de inutilidade em casa, e bastará uma olhada ao nosso currículo para perceber que temos competências no manejo do Office, e como tal poderíamos fazer esse trabalho.
Aliás há outras situações que não consigo entender, como seja a falta de, por exemplo, auxiliares de ação educativa nas escolas, maqueiros nos hospitais, etc., etc., com a multidão de desempregados subsidiados que existe no nosso país!
Dirá a Sra. diretora e aqui com razão que não estão criados os procedimentos! De que está à espera para ordenar que sejam criados, caro Álvaro?
Não é com trabalho que temos que levantar este país?
Sobre o restante da missiva sinto vontade de perguntar se a diretora de um centro de emprego que não consegue expressar outro tipo de argumentos que não seja a transcrição do código do procedimento administrativo numa demonstração de insensibilidade confrangedora será a pessoa certa para ocupar o lugar? Normalmente as instituições são a imagem dos seus dirigentes!
Certo de que, apesar dos seus muitos afazeres dedicará algum do seu tempo ao grave problema dos desempregados e decidirá o que for melhor para o país, reitero-lhe a minha solidariedade e a minha vontade de contribuir para um país mais prospero e não para um país mais pobre, como, fugindo-lhe a língua para a verdade, alguém disse um dia!

Atenciosamente,
Condeixa-a-Nova, 21 de Novembro, de 2011

Américo Coutinho
accoutinho@clix.pt
Telem:966049252

Reclamando 3





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