E depois do adeus...

Depois da despedida alguém parece apostado em demonstrar que afinal até me fizeram um favor....Não havia necessidade!
 
As propostas feitas a alguns dos ex-colegas, mantendo a linha de escolha anterior, pois sempre pertenceram ao grupo dos melhores, ferem no mínimo o principio constitucional da igualdade. Ou por inaceitáveis são a antecâmara de uma pressão indecente como a que foi feita aos técnicos?
 
Já o que foi afirmado numa reunião com todos os técnicos ofende não só os presentes. Depois de três anos em que o desempenho da equipa do Service, a que também pertenci, se manteve quase sempre no primeiro lugar, não se aceita, que pelo facto da Direcção Comercial não ter conseguido potenciar, nem tão pouco vender decentemente esse desempenho, venha agora sacudir a água do capote afirmando que qualquer temporário tem o mesmo desempenho que os técnicos efectivos. Na verdade isso prova-se no terreno, não com conversa da treta, mas o que falta provar, com números de quem saiba fazer contas, é que um temporário fica mais barato à companhia que um efectivo e a resposta que ficou por dar, é que, nessa linha de análise, o que os resultados comerciais parecem provar, de recorde em recorde,  é que qualquer "macaco" montado num BMW teria feito melhor!

Na proposta indecente que se seguiu alega-se que os técnicos ganham acima dos valores do mercado! E os gestores? Ou para esses o mercado é outro?  O mercado é radical na análise dos resultados e quando se diz que não se perdeu  nenhum negócio esqueceram-se as mais de 4000 máquinas que foram para a Wincor no concurso da SIBS, as que a Tecnocom vendeu no BCP, ou a Fujitsu no BES, ou a Shima no Banif....Afinal o único sitio onde não se perdeu foi no MG e porque se evidenciou uma valia técnica que já foi dispensada. É a estória do copo: - para uns está meio cheio, para outros meio vazio, conforme a conveniência.
  
Também poderia parecer estranho que quem costuma ser tão fundamentalista na defesa da sua "quinta", sobretudo quando se trata de defender o indefensável, tenha agora optado por um conveniente silencio. Provavelmente já comprometido com o papel desprezível a que se sujeitou. Capitão que se preze prefere perder o lugar a perder a confiança do "balneário"; mas quando a "braçadeira" não foi conquistada com mérito, só pensa em salvar a pele.

O tempo explicará a quem interessa este baixar o moral das "tropas", mas exigia-se, no mínimo, um pouco de respeito pelas pessoas.

1 comentários:

c.m.p 17 de junho de 2011 às 10:03  

enquanto o fundamentalismo for para salvar a própria pele e a dos Amigos... nunca haverá respeito pelas pessoas,,,!!!

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