24mai2011


Ontem 23 de Maio de 2011 fui sentenciado pelo crime horrendo de ter ficado sem emprego, neste jardim socrático à beira mar plantado, às seguintes penas:
    - Termo de identidade e residência! (apresentação de 15 em 15 dias na delegação da Segurança Social de Condeixa-a-nova)
     - Aceitar o Plano Pessoal de Emprego e cumprir as ações nele previstas(?).
      - Procurar ativamente emprego pelos seus próprios meios e efetuar a sua demonstração junto do Centro de Emprego. ("...tem que enviar 3 currículos por mês, mas também lhe podem pedir 4!!!")
     - Comprovar  junto do Centro de Emprego o cumprimento do dever de apresentação quinzenal. ( ...apesar da apresentação ser registada eletronicamente! ....e viva o Simplex!)
   - Sujeitar-se a medidas de acompanhamento, avaliação e controlo, incluindo comparência nas datas e locais definidos pelo Centro de Emprego.

Não gostei da atitude da "juíza". Tão depressa dizia que os papeis que ditavam a minha sentença estavam todos mal, como também podiam estar bem! (...e como eu detesto os incompetentes! Deve ser castigo!).
Também nem quis saber daquela outra atitude da mão de ferro que sem contemplações, e por razões que a razão  desconhece e só o futuro esclarecerá, me enviou para esta situação, apesar dos 87% de avaliação do desempenho e sobretudo apesar dos 37 meses de degredo a que, mais uma vez injustamente, havia sido condenado. 
Foi fria e distante atrás da sua secretária espartana no seu cubículo à média luz.

Como Papillon não deixarei descansar as consciências de todos aqueles que por atos e omissões me conduziram até aqui e tal como Henri prometo começar hoje mesmo a construir a jangada que me há-de levar desta ilha, desta frigideira onde me querem torrar em fogo lento!

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